Já atuava nessa profissão antes até de me imaginar nela. Complexo, não?
Enquanto desejava em ser escritora, cientista, engenheira, médica (não sei o motivo, sempre tive medo de hospitais), e tantas outras coisas, a filha da vizinha precisava de ajuda em matemática, coisa que eu jurava não ter lá muita afinidade. Mas já que ela pediu...
Não se passou muito tempo até que eu comecei a ter "gosto pela coisa" e o desejo de lecionar não só para uma aluna começou a aparecer. No meu caso, a escolha de um curso superior foi além do status: desisti de cursar Engenharia Civil, no qual fui aprovada aos 16 anos, para me dedicar a mais um ano de estudos e cair na área de pesquisa em Física.
São quase 5 anos de olheiras bizarras, quarto eternamente bagunçado, coleções de livros, listas e notas de aulas e sabe do que eu me arrependo: de nada!
Estou no lugar onde Deus queria que eu estivesse. Estou com prazos a cumprir, provas para fazer, trabalhos para entregar. Mas também estou com notas de aulas para preparar, críticas para ouvir e, sim, muitas noites mal dormidas a enfrentar.
Nada disso será suficiente para me fazer desistir de um sonho: o de tornar possíveis os sonhos do mundo!
Sou boba, besta, professora orgulhosa e, às vezes, chorona. Vejo um "eu" em cada aluno meu. A ansiedade, o desespero, a vontade de alcançar um objetivo. E com o tal do "dessa vez eu entendi!", eu sinto, minha missão eu cumpri!
Quero encerrar este post não apenas falando de mim, mas parabenizando a todos os colegas de profissão que hoje comemoram (trabalhando, pra variar... Rsrs!) o seu dia, bem como agradecer aos professores que ainda hoje me são exemplos do que "eu quero ser quando crescer". Acreditem, essa vocação ainda vai despertar a vocação de muitos!
A mais nobre das missões. Parabéns!
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