Não sei bem se era apenas um sonho, mas que eu tinha vontade, eu tinha. Pensava em como seria dividir as contas comigo, comprar um monte de besteiras para colocar na geladeira e encher o armário de guloseimas... Nunca fui do tipo festeira, então esqueçam de vir aqui fazer bagunça, ok?*

* Exceto se você quiser trazer uma televisão enorme acompanhada de um xbox, PS (1, 2, 3, 4, infinito...), etc.

Pois bem, voltando ao assunto, depois de tanto corre-corre, sorrisos, lágrimas, despedidas e uma pequena, mas "doível", dor de cabeça na hora da mudança, eu cheguei aqui. Não cheguei sozinha e isso foi o que mais me fez bem nos momentos em que a saudade reinava e as noites pareciam intermináveis. Não morava sozinha, de fato, e essa era a parte gratificante de todas essas coisas pois eu comecei a pensar melhor naquela listinha do supermercado e não foram tantas besteiras que entraram na geladeira e no armário por esses dias...

O tempo passou, a convivência foi se tornando cada vez melhor até que "puft", me vi só. Não digo que me vi abandonada às traças, deixada de lado, jogada para a solidão (modo dramatic on), pois pude aprender que morar sozinha não necessariamente implicava em ser só e entregue a solidão (me provaram isso, e eu só tenho a agradecer!), mas uma das coisas que se esqueceram de me contar é que quem mora sozinho, às vezes, se sente a pessoa mais triste do mundo. Mas não é tristeza, é saudade. Como já disse a Martha Medeiros, "saudade é [...] não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche" e eu digo mais: é não saber o que fazer (depois de se matar de estudar, claro) com as tardes de domingo, segunda, terça... Aquelas tardes que nunca terminam, enquanto as pessoas normais estão em suas casas, com suas famílias, com seus namorados e você, se tiver um pouco de sorte no jogo, estará jogando Legend Online igual a mim. 

Viver sozinha é dar valor a coisas simples da vida: o cheiro de quem a gente gosta, a conversa jogada fora, a crise de riso, o abraço de quem não volta mais, o almoço atrasado devido a energia que foi gasta com mergulhos na piscina e outras coisitas mais... 

Morar sozinha é aprender a conviver com sua própria companhia e ter que gostar dela. Mesmo quando ela está triste nas tardes intermináveis de um dia qualquer...

Tenho sonho esperançoso, bem bonito mesmo, de poder ser feliz vendo você sorrir. Você que já chegou e nunca olhou pra mim ou você que eu juro, prometo e espero ainda conhecer num ônibus vazio com muitos lugares para dois - com você sentando ao meu lado e me escolhendo para meu par. Dizendo algo como "toma aqui o meu amor e constrói tuas coisas junto das minhas, e não à volta dele". Toma aqui o meu e vamos ser feliz (porque eu te juro, é o que eu  sempre quis desde que eu era pequena e queria crescer!).

Eu acho que no fundo é o que toda essa gente quer. Aquele amor por acaso, sem grandes firulas ou novelas mexicanas, pra trocar o drama por carinho. Por isso que eu ainda tenho esperança, uma esperança simples de te achar numa dessas vezes em que tocam minhas campainhas...

(Daniel Bovolento, do blog Entre Todas as Coisas)

Saudades

Saudades e nada mais. Essa palavra tem estado mais presente no meu cotidiano do que eu ousaria permitir. Saudades de pessoas, saudades dos bons momentos, saudades da felicidade e até do que eu nunca tive... Os dias e as noites não tem sido, assim, tão fáceis.

Às vezes a saudade é simples, é daquele cheiro do feijão que só minha mãe sabe fazer (e que o meu não chega nem aos pés!), mas ela vai crescendo, crescendo, crescendo... Quando vejo, "puft!", virou vontade!

O preço da pseudo-independência¹ é um preço muito alto a se pagar, que o diga o travesseiro, dia desses ele vai cansar de tanto abafar meu choro... 

Sinto falta dos dias e das noites normais, em que combinávamos um cinema e, por falta de verba (ah! Pobres mortais!), parávamos em um parque de diversões num belo piquenique (vulgo farofada). Sinto falta de andar em trios, de somar três mais três e resultar em quatro². Sinto falta de um colo, de um ombro e de alguém para passar horas no telefone me fazendo rir ou chorar. Sinto falta do pouco, do muito, dos tantos e dos nadas. Das horas, minutos, reuniões e velhas aulas. Dos sonhos compartilhados, das festas surpresas (que todos sabiam que iam ter) e até das mãos dadas num dia nublado por lágrimas. Sinto falta de algo ou de alguém que eu nem conheço, mas sinto...

¹ Sou uma eterna dependente. 

² Isso é confuso, apenas 4 pessoas entenderiam... 

Caraca! Séculos sem aparecer por aqui. Desta vez não foi só a falta de tempo que fez com que eu me ausentasse, confesso, mas, para "comemorar" esta volta, ainda que não tão inspirada assim, quero compartilhar um texto lindo que achei durante minhas visitas aos blogs por ai...

De verdade, meu bem, eu não acredito que você exista. Mas cheguei à conclusão de que, se não for por amor, que seja por você.

Que eu te encontre num dia ensolarado, nublado, chuvoso, com névoa e te diga alguma coisa. Que eu te reconheça no momento exato em que puser meus olhos em você. E que você saiba que houve um encontro ali. Que você esteja vestido de vermelho, amarelo, azul, verde, preto e branco. Que você me ache engraçadinha, pelo menos. Quem sabe tímida, quem sabe babaca demais, quem sabe charmosa, quem sabe eu nem te chame a atenção. Mas que você me veja com bons olhos e eles encontrem os meus. Que eu acerte a cor dos seus olhos numa brincadeira qualquer. E que aí você perceba o quanto eu te enxergo em tão pouco tempo. Que você seja amigo de algum amigo, ou o gerente do banco, ou o colega de faculdade, ou o menino bonito da rua, ou filho da amiga da minha mãe. Que você se encante comigo de alguma maneira. Que você se permita me conhecer melhor e saber que eu sou legal, ou que sou interessante, ou que não tenho nada a acrescentar a você, ou que eu sou uma completa egoísta, ou que eu tenho um blog bacana que fala dessas coisas bonitas que as pessoas acreditam. Mas que você não seja um ponto final. Que seja as aspas, as reticências, o parágrafo, o travessão. Que você seja.

Que você saiba como eu sou complicada, ou que eu sou desajeitada, ou que eu sei dançar muito bem, ou que eu piso no seu pé porque não sei andar em linha reta, ou que eu detesto o cheiro de queijo ralado. Mas que você decida ficar e me conhecer mais, seja por curiosidade ou porque acha que pode se encontrar no meio da minha bagunça. Que a gente se conheça aos poucos, aos muitos, aos tantos, aos beijos, aos toques, aos olhares, aos filmes de fim de tarde, aos cheiros de perfume novo, aos dias de dormir de conchinha, aos minutos de ligações intermináveis.  Que você possa contar comigo, possa dormir comigo, possa brigar comigo. Que você não se arrependa naqueles momentos em que a gente questiona o amor, que você tenha orgulho de me mostrar pra seus amigos e que eles tenham inveja de você (hahaha!). Que eu possa te trazer café na cama, te dar um beijo de surpresa, viver sem maquiagem, te morder até você ficar sem graça. Que eu não seja odiada pelos seus pais, que eles não me chamem de filha, que seu irmão torça pro mesmo time que eu. Que você me queira como mãe dos seus filhos, que você se orgulhe de mim, que você esteja lindo quando entrar na igreja.

Que eu possa te fazer sonhar. Que eu possa realizar os teus maiores sonhos e te consolar caso alguma coisa dê errado no meio do caminho. Que eu não saia nunca do seu lado, nem quando você pedir. Que os meus dias de TPM sejam lembrados com risadas e justifiquem aqueles quilos a mais que você me fizer ganhar com o brigadeiro. Que você chore bastante. Chore de rir, chore de saudades, chore de alegria. Que eu possa garantir que você não vai se machucar. Que o nosso filho tenha os seus olhos, a sua boca, o seu nariz. Que ele me lembre todos os dias de você. Que a gente caia um pouco na rotina e não mude por isso. Que a gente saia da rotina e se encante com algumas aventuras de vez em quando. Que a gente saiba reconhecer o valor da companhia do outro. Que eu te ame como nunca amei ninguém e que você me modifique da maneira que o seu amor quiser.

Mais importante que isso tudo: que você exista. E que não demore tanto pra chegar na minha vida...

Este texto foi originalmente publicado em Entre Todas as Coisas. Um pouquinho remexido e modificado por mim, mas, ainda assim, bem fiel. ;) 

Junho, Julho, Agosto, Setembro... Ahh tempo, sei o que tens feito a mim, mas passar quatro meses sem escrever no blog é um pouco radical demais, não?

Pois é turminha, dia 3 fiz "mêsversário" de não escrita no blog (oi? e_e), mas, confesso, a culpa não foi inteiramente minha. Estou morrendo de saudades dos contos, cantos e encantos que esse lugar cria para mim, mas o tempo tem sido um tanto cruel para esta pobre sonhadora aqui.

Tem dias que acordo com uma vontade tremenda de apenas ler o que já escrevi. Me deliciar com o "garçom" é algo que sacia um pouco minha mente (e meu ego, confesso!). Subitamente esta mesma vontade tem de ir embora quando lembro que tenho de cozinhar antes de ir a faculdade, ou então que estou com preguiça de levantar da cama por ter dormido tarde demais realizando alguns afazeres. É o preço da minha pseudo-independência. Bem, nem sempre são afazeres, confesso... O RPG consomiu um bom tempo de minhas microférias! kkk

De qualquer forma, espero poder voltar logo com lindas inspirações. ;)

Abreijos!

Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu...

... Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.

(Ana Jacomo)

Este ano o corre-corre foi tão grande que alguns aniversários passaram por mim desapercebidos, confesso. Dentre eles, o aniversário do blog e até o meu aniversário! 

Bem, talvez isso tenha sido mesmo uma grande falta de inspiração, o que não vem ao caso hoje, né?

Enfim, com grande alegria, venho dizer que meu coração bate no ritmo certo (olha que isso é meio que novidade, hein!) por uma pessoa que berro sem medo de más interpretações: AMO MUITO!

Ao meu grande amigo, irmão, padrinho. Aquele que não é parente, mas é família. Um dos poucos leitores do meu blog *-*

Filipe. Little-Boy. Meu Nakama! Quero, de todo coração, desejar o melhor dos aniversários, apesar de todas as circunstâncias que nos rodeiam. Que cada novo dia seja de muitas alegrias e grandes realizações. Difícil seria uma definição sua, mas sei que tens praticamente todas as "especificações" de um anjo, talvez seja por isso que cativas a tantos de uma forma tão especial...

E para não chorar enquanto escrevo, quero encerrar por aqui dizendo o que você já sabe muito bem: pode contar comigo para o que der e vier, o que vier e der... Enfim... 

Te amo, meu caro! Te amo muito! 

Kanpai!!!

Feliz Aniversário!

É bom ser inteira, se é que me entendem...

O pequeno ponteiro do relógio anunciava que já eram quase 10 da noite, ainda assim, tão tarde, minhas vontades faziam questão de ser maiores que o cansaço de um dia inteiro de trabalho. Algo, além da preguiça de ter que cozinhar algo me levava aquele lugar, mas negava-me a dizer qual grande motivo me fazia chegar lá.

O ônibus chegou lotado ao ponto em que eu estava, mas eu não fiquei chateada pelo fato de ir em pé... Aquele ônibus não passava mesmo em frente a minha casa...

27 minutos. Contados. Mais que esperados. Entre o tempo de espera pela condução e o meu ponto final. Enfim, cheguei e meu sorriso, de orelha a orelha, não negava: aquele lugar era-me quase um lar.

Fui recebida com um "boa noite" ao me aproximar da porta, a educação que existia naquele lugar era tão admirável quanto o som do violão de um moço que lá tocava alguns clássicos da MPB. Pouco importava a hora quando se estava lá.

Olhei rapidamente e consegui ver, tristemente, talvez, que minha amada mesa 8 estava ocupada. Procurei, então, por outra que me fosse tão confortável quanto aquela, mas antes mesmo da procura, vejo que o casal feliz que lá estava se preparava para sair, foi a oportunidade perfeita para dar uma outra olhada no estabelecimento e procurar, quem sabe, por um rosto mais amigável que o normal. Aquela hora era comum que eu mesma fizesse o pedido, afinal, já passavam das 22 e um certo alguém já deveria estar em casa. Mas... Surpresa...

Sim, nenhuma outra palavra descreveria aquele momento: surpresa.

Eis que um rosto conhecido aparece e, embora o smoking preto tenha dado lugar a um bonito sobretudo cinza, a forma como o pequeno bloco foi tirado do bolso era inconfundível: ele estava lá para me servir.

Era quase um egoísmo, eu estava lá, ele estava lá e, por este motivo, eu já acreditava que ele deveria me servir. Mas era um egoísmo saudável...

Minha pequena espera se uniu ao sorriso bonito e decidiu receber, sem muitas palavras, a sugestão para aquela noite de um dia útil após o trabalho. Sem muito demorar, mas também sem deixar escapar o lindo sorriso, ele começa a comentar: 

"Para esta noite, senhorita, tenho algo especial a lhe ofertar. Mais que isto, tenho a certeza de que você irá gostar. Já é tarde da noite, não lhe desejaria uma ressaca de sentimentos, mas, aconselho alguns belos doces, que apelidamos aqui de vontades. A senhorita saberá o que fazer com elas..."

Incrível como as palavras dele me atingiam. Será que eu realmente saberia o que fazer com a tal vontade? Mas já era tarde e eu não tinha lá muito tempo para admirar muito aquele lugar. Sem mais demorar e pensando no vinho que eu levaria para acompanhar, pedi:

"Vou levar dessa tal vontade. Uma dúzia, por favor. Para viagem..."

Uma saudade sem igual. É muito engraçado se achar perturbado pela não ida a um lugar. Acordei assim. Acordo assim.

Mesmo com a chuvinha que teimava em cair desde a madrugada, decidi não mais incentivar meu afastamento daquele lugar. Faz um bom tempo desde a última olhada.

Graças aos céus, não tinha o que reclamar da geladeira, mas já estava até imaginando o sabor das maravilhas que só na mesa oito eu consigo sentir. Calcei bem os sapatos, armei o guarda-chuva e andei o mais rápido que pude. 

Comecei então a pensar se não seria essa chuva uma velha amiga que só queria o meu bem, afinal, graças a ela eu consegui chegar mais rápido do que imaginara naquele lugar. Olha! Mudaram a cor da fachada! O lugar ficou ainda mais belo por fora nestes tons de azul...

... E eu ansiava para ver como estaria por dentro.

Fecha o semáforo e eu consigo atravessar a rua. Tão cedo seria realmente inimaginável encontrar alguém na "minha" mesa. Vazia, ela me esperava.

Vi dois ou três rostos novos, todos os outros eu já conhecia. Aquilo me era encantador, recebia, de todos os lados, um "bom dia", o que me mostrava que a delicadeza ainda tomava conta daquele lugar.

Como sempre, ainda que agora com um certo tempo de espera, sentei-me ao ar livre, no bom e velho cantinho de sempre. Confesso que ao chegar não esperei ser servida, ou algo do tipo, talvez apenas tenha pensado como seria bom sair um pouco de casa e observar o mundo. Ainda assim, ao contemplar o distinto menu em minha frente, comecei a folheá-lo, mesmo que sem atenção.

Mas, depois de todo esse tempo, confesso mesmo que o que eu mais almejava era uma sugestão para aquela chuvosa manhã de segunda-feira. Mas não qualquer uma...

Mal termino de pôr em ordem os pensamentos e ele surge. Quase que falo um "assim não vale", pois naquela mesma hora, até o que eu pensara em pedir voou, subitamente, de meus pensamentos. 

Um sorriso sem igual começa a vir ao meu encontro. Daqueles que fizeram com que eu ficasse paralisada, conseguindo, apenas, sorrir de volta. Boa sensação...

O dono do sorriso, então, ao se aproximar, vai abrindo seu bloco de anotações e perguntando se a "dona" da mesa oito ainda aceita sugestões. E como não? Ainda que realmente quisesse pedir algo, era impossível não aceitar o que só aquele lugar tinha a me oferecer. Com outro sorriso, disse que sim.

Era de se esperar, nunca fui decepcionada por aquele garçom ou aquele lugar. Em companhia aos biscoitos matinais, veio uma bebida quente que proporcionou o calor necessário para aquele momento. 

Para mim, uma bebida quente numa manhã fria

Para ele, de acordo com suas próprias palavras, nada melhor que uma bebida quente para evitar o choque térmico com uma alma ardente.

Sem dúvidas, voltarei.

Foi tanto tempo sem passar por aqui que o site do blogger pensou que eu era falsa e me pediu código de verificação! Ohh wait!

Masssss... Ao assunto! 

Bem, vocês devem imaginar o corre-corre que estão sendo os últimos dias para mim. Mal me formei e passei no mestrado... Quer dizer... Eu passei primeiro, depois me formei. Cara, foi muito louco! Mas o que importa é que: Não para, não para, não para, não? O.o

Gente, não paro de correr há muito, desde antes desse bendito resultado, quando ainda estava dividindo meu tempo entre os programinhas da madrugada (não me interpretem mal: sou física teórica e computacional -_-), as leituras "pró-monografia" e o curso de verão (que tive que desistir!) da UFPE. De lá pra cá, a correria só aumentou!

Tivemos exatos 15 dias para escrever a monografia, fazer a apresentação e, por causa disso, ter todos os comados do LaTeX em mente... 

... Acredita que eu cheguei a digitar no facebook algo como "cora\c{c}\~ao", "sa\'ude", etc?

Tenso. Muito tenso.

Cheguei ao ponto de sentir pena de mim, e olha que minha mente fria e calculista me impede de ter pena até dos outros (Oops!). Nunca gostei tanto de engarrafamentos em toda minha vida, afinal, o ônibus era o único lugar que eu tinha para dormir... E não importava se eu estava sentada... 

Trocava, com frequência, os dias da semana: pra mim segunda era sexta, quarta era terça, domingo era... Sei lá que dia era domingo! Só sei que todo dia eu estava na faculdade e, por nunca lembrar em que dia da semana estava, ficava perambulando no departamento de física a procura do orientador!

Foi uma loucura e, embora hoje eu lembre disso com certo "ar de risos", foi torturante.

Mas passou. Acabou. Não precisei chutar o pau da barraca! \õ/ Me formeeei! (É... Todo mundo já sabe...)

E quem disse que o corre-corre se foi? Agora é no plural: Colamos grau (antecipado, já que no calendário oficial da universidade o período 2012.2 só acaba em Abril) na terça, mesmo dia em que fomos solicitar a declaração de conclusão de curso, fomos buscar a declaração na quarta e na quinta já estávamos em Alagoas, nos matriculando naquilo que eu ainda chamo de "sonho" (me disseram que na primeira semana já vira "pesadelo"!). Na sexta voltamos para Recife e os preparativos da mudança já estavam a todo vapor!

E só Deus nos faz descansar em meio a tanto cansaço! 

Aliás, só Deus mesmo pra fazer com que ganhássemos um "chá de casa nova", nos permitindo economizar o suado dinheirinho para outras coisas. Falar nisso, só ele mesmo para não nos deixar ficar procurando casa igual loucos numa cidade, até então, desconhecida! Nem passagem vamos precisar gastar! 

Pois é... Hoje, as lágrimas teimaram em cair quando, aos poucos, caiu também a ficha que essa é a casa dos meus pais, "minha" casa está a uns 252 km daqui. As fotos sumiram das paredes e as roupas do guarda-roupas. Eram tantas caixas que meu quarto mais parecia um depósito. 

Aquela Debby e o seu "semi-jeito durona de ser" decidiu hoje fazer uma mudança, antes daquela (a dos móveis) que acontecerá amanhã. Uma mudança de planos: hoje ela se tornou a manteiga derretida que lacrimejava ao ver cada torpedo, mensagem e e-mail recebido, ou, simplesmente, ao ouvir os amigos por telefone e pelos abraços que os vizinhos deram com o desejo de uma boa viagem e uma boa sorte no novo lar. 

É... Antes daquelas coisinhas úmidas saltarem de minha face novamente, melhor dormir e esperar ansiosamente pelo dia de amanhã...

... Quem disse que o corre-corre acabou?! =P

Bótima noite! Espero "voltar a ativa" em breve

Ahh... Fotos da minha turma, a "Up Level"!

Aqui faltou o Thi, cara de Pudim.

Todos juntos! \õ/

Bótima tarde people!! \õ/

Pois bem, já fazia um tempinho que eu não parava frente a essa tela para responder as pessoas, mas enfim... Cheguei!

Os últimos dias foram de muitas novidades e grandes acontecimentos, as preocupações foram mil, mas as conquistas superaram cada expectativa minha.

Me formei! É... Nem eu pensava que ia ser tão rápido assim! Passei no mestrado em Física da Matéria Condensada na UFAL e, por isso, tive que adiantar a monografia e a colação de grau. Já notaram a loucura, né? Foram 15 dias escrevendo, noites e fins de semana na universidade, organismo que queria se "amostrar", lágrimas, desespero, abraços, sorrisos e palavras de incentivo... Passamos por muita coisa... De verdade!

Nesta quinta-feira fomos nos matricular e alugar o nosso casebre... Morram: tem piscina! haushushau \õ/

Tenho certeza que a vontade de sair da cama de todos hoje é bem igual: NENHUMA! :P

Viagem cansativa, mas única. Momentos que meu coração teima em amar. Agora é tudo novo: faculdade, casa, lugar... E já chega o mais novo desafio: morar com um grupo de Físicos muito loucos! Ê vidão!

Ahh, quase esqueci de contar, hoje tem mais festa de despedida pra mim! \õ/

E que venham todos!

Não. Definitivamente eu não queria fazer propaganda de um produto que não precisa (além de te desejar um feliz feriado, quantos milhares de comerciais de tv a coca fez? --'), mas não pude deixar passar a oportunidade que acidentalmente apareceu...

Hoje, no cofee  break da manhã do curso de verão, peguei, acidentalmente, uma latinha de coca-cola, poderia ter ido trocar por qualquer outro refrigerante (é que eu sou meio que proibida de tomar cafeina, taurina e todas essas inas que tem um cadin nas cocas da vida... Enfim...), mas não o fiz depois de ver a "frasezinha" mágica que veio para mim:

Quanto mais RIO melhor!

Essa que vos fala, com a maior cara de sono e cansaço do mundo... E a "era uma vez uma coca"!

Brincadeira, né? Morrendo de saudades daquele lugar lindo e me aparece essa latinha? Ahh doutores, me perdoem, mas tive que tomar essa coca-cola toda só pra poder guardar a latinha (que a mamusca já chama de lixo, claro!) e sonhar cada vez mais com o meu retorno...

RIO, me aguarde! 

ps: Saudades dos macaquitos de lá... *w*

Que um dia eu possa retribuir pelo menos a metade de tudo o que você fez e tem feito por mim.

Feliz Aniversário, MÔ!

Casar no dia 14 de fevereiro de um ano em que o carnaval seja em março --'

Happy Valentine's Day!

Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro.

Quis tanto dar, tanto receber.

Quis precisar, sem exigências.

E sem solicitações, aceitar o que me era dado.

Sem ir além, compreende?

Não queria pedir mais do que você tinha,

assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana.

Mas o que tinha, era seu.

Caio Fernando Abreu

Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vendo, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.

Caio Fernando Abreu

Eu senti que era amor quando depois do "boa noite" havia uma vontade incontrolável de dizer "eu te amo"

Fevereiro, seu lindo, seja bem vindo! 

Quando a diversão se transforma em dor...

236 rostos desconhecidos. 236 sonhos destruídos. 236 famílias abaladas. E as palavras quase não confortam...

Vejo que hoje o Brasil amanhece em luto, chorando a perda de muitas de vidas. Vejo médicos voluntários e também donas de casa voluntárias, que preparam café e tentam ajudar as famílias. Vejo lágrimas nos olhos da minha mãe, ao rever a notícia e pensar que isso poderia ter acontecido a uma das filhas dela.

Em respeito a todas as famílias e ao nosso país, meus sinceros sentimentos.

LUTO.

Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? 

Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça. A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta. Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa. A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013. 

As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada. Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa. Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio. Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda. Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência. Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa. Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram. Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo? O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista. A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados. Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro. Mais de duzentos e cinquenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos. Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal. As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso. Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.

As palavras perderam o sentido!

Fabrício Carpinejar, Poeta Gaúcho

Você ama. Sim, reconheça que aquilo foi uma tentativa frustrada do tal do somos-apenas-bons-amigos.

Pois bem, você já assumiu que ama, prepare-se então para as consequências...

Sabe aquela frase do Descartes, "penso, logo existo", vou adaptá-la a sua triste situação: "Amo, logo sofro".

Ué... Mas o amor faz sofrer? Respondo sem nem direito pensar: O amor não. O amar.

Mas porque o amar te faz sofrer? Também respondo, sem medo de titubear! Você sofre, querida, porque fez questão de estragar toneladas de conselhos com quem não queria e na hora que mais precisava, nem as gramas te restavam. Sabe o "declare-se" que você vivia dizendo a sua amiga? Pois é... Você esqueceu de se dizer o mesmo! E aquela hora exata que você sabia o que falar? Esqueça! Você sabia resolver os problemas alheios... Já os seus...

Você complicou as coisas, logo você que não era de esperar por muito, decidiu ter medo de estragar um sentimento tão bonito por essa raposa... Ah, o amor!

Que, ao menos, tentasse. Pura fraqueza.

Não posso te dar os melhores conselhos. Ficam meus lenços e o desejo da descomplicação.

Melhoras, querida. Melhoras.

Apenas 22 dias desse novo ano e um grande misto de notícias se misturam em meus pensamentos. As notícias boas se misturam com as ideias mais loucas e são sempre bem vindas, já as más...

... Ano passado eu tive a honra de mais uma vez visitar o GAC com meus amigos. Mais que distribuir brinquedos naquele lugar, carrego comigo a missão de levar uma boa conversa e um carinho exclusivo a cada rostinho que por lá vejo. São crianças, adolescentes, jovens e adultos (pais) que precisam de uma conversa, uma palavra de apoio, alguém que os ajude em oração. Agradeço sempre a Deus pela disposição das pessoas em ir, disse e repito, não é nada fácil segurar as lágrimas quando se está lá, ouvindo cada lição de vida que modifica a nossa (em muitos sentidos!), mas a gente finge que é forte, ri bastante para não borrar a maquiagem e tira fotos!

Ahhhhh! Esse é o segredo: Você sempre ri para tirar fotos!

Mas as horas passam, nós voltamos para casa e eles ficam. Fica também em nosso coração a torcida para que eles melhorem e possam voltar para casa. Fica um sentimento triste, de que eu nada posso fazer para mudar aquela situação, mas a pior coisa não é a que fica, é a que, de forma inesperada, chega.

Primeiro a nossa princesinha Rayane, agora, a nossa guerreira Ricássia. Hoje, passados 22 dias deste ano, mais uma grande perda me foi notificada. Dói o coração, a alma. Nessas horas, nenhuma palavra é linda o suficiente para nos fazer sentir bem, câmera alguma nos arranca um sorriso para fotografar...

Contudo, um guerreiro nunca morre, não é verdade? Seus exemplos mantem-se vivos em nossas mentes e corações. Tão jovens e tão fortes, dedicadas. Tão jovens, passando por tristes momentos, mas dizendo a todo momento: "eu estou bem". Tão jovens e nós, mais uma vez, não pudemos fazer nada. Perdemos pessoas, ganhamos exemplos.

Meu coração dói...

Que Deus, em sua infinita graça e misericórdia, possa consolar o coração dessas famílias. Meus sinceros sentimentos.

Fotos da Visita ao GAC em 27/12/2012

Ricássia Vanessa (✞ 14/01/2013) 

Rayane Luiz (✞ 03/01/2013)

Um dia pensei que pudesse escrever algo bonito para alguém, fechei os meus olhos e passei a imaginar. Vi que aquelas palavras foram tomando formas, foram criando asas e voando para todo lugar...

É fácil escrever palavras bonitas, mas o difícil é fazer com que elas toquem o coração de quem as leem. Fazer com que se entenda o que quer dizer... Nas entrelinhas...

Cada semana uma novidade...

Acho a maior graça!!

"Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer dose de álcool é nocivo, tome água em abundância..."

Diante dessa profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos...

Sei direitinho o que faz bem para a minha saúde.

Prazer me faz muito bem.

Dormir me deixa zero km.

Ler um bom livro faz me sentir nova em folha.

Viajar me deixa tensa antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.

Viagens aéreas não me incham as pernas, mas incham o cérebro, volto cheia de idéias.

Brigar me provoca arritmia cardíaca.

Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.

Testemunhar gente jogando latinha pela janela do carro me faz perder toda fé no ser humano.

Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem: você exercita o auto-controle e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.

Acordar de manhã arrependido do que disse ou fez ontem é prejudicial a saúde, e passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas pior ainda... Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.

Cinema é melhor para a saúde que pipoca.

Beijar é melhor que cirurgia.

Humor é melhor que rancor.

Amigos são melhores do que gente influente.

Economia é melhor que dívida.

Perguntar é melhor que a dúvida.

Tomo pouca água, não bebo um cálice de vinho por dia, desisti de pisar na academia e às vezes durmo bem... Isso pode me levar a uma idade avançada... Ou pode me matar logo sei lá...

No fim de tudo, a única coisa que guardo é que sonhar é melhor que nada!

Até agora estou me perguntando o motivo desta visita... Nervosismo? Medo? Dor? Não, não, a insônia decidiu chegar e ficar! 

Confesso que nunca mais havia ficado acordada até tão tarde (fim de ano não conta, eu tinha muito o que fazer: comia!). Já assisti, já li. Não adianta. Ela mandou dizer que veio pra ficar...

... Acho que foi porque eu decidi ir pra faculdade cedo amanhã. Ops! Hoje!

Pois bem, sem nada para fazer (eu queria dormir, mas não consigo!), acabei parando na beira da cama, de olhos vidrados nas fotos que decoram meu quarto. Não resisti. Liguei o computador e comecei a ver fotos e mais fotos... Já sabem né?

Em resposta aos seus pensamentos: Claro que eu não chorei. Oras! (sou durona! u_u)

Vi fotos que me lembravam pessoas e outras que me lembravam lugares. Vi fotos que me trouxeram muitas saudades. Vi sorrisos que pintaram o meu e também aqueles que me deram coragem. Vi tanto em tão pouco tempo que passei a rever algumas fotos. 

Deu até vontade de ir no outro quarto só para pegar os velhos álbuns que estão lá, mas lembrei que apenas eu estava acordada a essa hora...

As fotos me fizeram viajar, sem mesmo sair do lugar! Me senti lendo um daqueles livros que de tanto me encantarem, me fazem voar! 

Dei uma pequena volta em Araripina, onde há 3 exatos anos e 1dia eu chegava, após 10h de viagem dentro de um busão para passar 23 dias longe de minha casa e de minha vidinha. E os aniversários, então? Lembrei de cada loucura feita por meus amigos quando preparavam uma daquelas festas que sempre me tinham deliciosas surpresas. E as viagens recentes? Nem me conte! Aliás! Eu que contava... Os dias! Tinha foto até do meu voo com asas emprestadas (do avião! :P)! Gratificante é pouco para descrever tamanha alegria.

Minha mente é bem mais fértil do que eu poderia imaginar! Percebi que os momentos guardados são muito bem cuidados...

... Como o sono não veio, acho que vou contar alguns carneirinhos e, quem sabe, os fotografar na minha mente? ;) 

Bótima Noite/Madrugada! 

E o dia hoje é todo dela! Parabéns minha madrinha!!!

Recomeçou! Pronto. A vida social mandou dois abreijos! Risos!

Exatamente há 1 ano atrás, estava eu, linda, semi loira e very serelepe nas proximidades da praia do Pina, numa bela casa com piscina, assistindo os filminhos do Batman enquanto curtia as minhas primeiras (e únicas!) férias... Tempo bão...

Vejo que hoje também estou num belo lugar com piscina, mas as proximidades são tããão outras... Até a cor do cabelo mudou! Agora sou semi ruiva! Estou na universidade, burlando um pouco meu horário de estudos, voltando, aos muitos ("aos poucos" só pra quem pode T_T), com aquela velha rotina... 

Correr e aproveitar, né?

(inclusive para baixar aqueles episódios de one piece que me esperam... *o* kkkkkkkkk)

O ano mal começou e meus dedos coçam de tanta vontade guardada de escrever aqui. 2012 foi um ano de muitas ocupações e grandes responsabilidades, sei que neste ano as ocupações podem ser ainda maiores (com a permissão e a graça de Deus!), por isso venho aqui, despejar todo esse anseio!

Bem, amanhã aquela rotina frenética de estudos volta ao normal. Vou "monografar" muito, fui convocada a dois cursos de verão (sou onipresente! u_u) e ainda tenho meus adolescentes da ICPB para cuidar. Tenho minha lista de livros para ler (descobri que vou até ganhar mais um! *-*) e alguns planos e projetos para correr atrás... Comecei bem, não é verdade?

São tantas coisas a buscar, mas as maiores delas, com certeza, são do tipo "eu realmente consigo?". Pois bem, se não tentarmos não há chances! Vou ali, arriscar só um pouquinho, mas antes deixo esse vídeo que fez esse dia tão lindo valer muito a pena...

Espero que curtam a primeira trilha de 2013! ;)

2013, seu lindo, com muitos sorrisos, com muito amor...

... E não esqueça dos muitos banhos de piscina, hein?

Seja bem vindo!