Sempre que penso em vir aqui, por maior que seja a ausência de inspiração, me vem a cabeça uma palavrinha que, embora pequenina, machuca pra caramba: a saudade.
Perdi as contas de quantas vezes eu escrevi sobre ela aqui. Eu poderia pensar em qualquer coisa diferente, mas ela sempre me vinha a mente... Ô pessoinha pra ter saudade, viu? Juro que não sei o que fiz pra merecer isso (risos).
Bem, mas tentando deixar de lado a parte triste da saudade, quero aqui comemorar (um tanto atrasada - no blog) uma alegria junina! Não, eu não estou falando da alegria que me é trazida pelas comidas típicas da época (embora o milho cozido realmente me faça feliz!), mas sim da alegria que enche mais que a barriga, me enche (transborda) o coração!
Neste mês chuvoso, com o friozinho gostoso, típico de foto na praia (kkkkkkkk - nordeste, né?), meu amor e eu completamos 1 ano "juntinhos". Bem, é fácil saber porque o juntinhos está entre aspas, não é? Aos que não sabem, mais de 2.000 km nos separam. É incrível ver que embora essa distância nos deixe até doentes (falo sério, faz dodói no coração T_T), também nos deixa mais fortes. Queria hoje contar um pouquinho daquilo que vivemos, desde antes do "você e eu" se transformar em "nós". Sejam bem vindos a nossa história...
Natural de Recife - PE, sou apaixonada pela minha terra e nunca coloquei em minha cabeça que sairia daqui. Até visitei a cidade maravilhosa (Rio de Janeiro - era o mais longe que eu tinha ido) em 2012, mas confesso que a Veneza Brasileira sempre me foi mais atraente. Mas antes mesmo disso tudo algo me falava que eu iria morar sozinha. Bem, o que isso queria dizer eu não tinha muita certeza, mas comecei a "aceitar" o fato e até planejava isso num futuro não tão distante. Na época eu cursava minha graduação e pensava em "morar fora" durante o mestrado - pensei que, no máximo, eu mudaria de bairro.
Bem, não estava totalmente errada, eu realmente morei sozinha durante o mestrado, eu só não sabia que seria em outra cidade: Maceió - AL. Foram dois anos em Maceió, vivendo, convivendo, sobrevivendo e aprendendo. Aquela voz no coração que me falava sobre morar sozinha começa a me falar em morar distante. Se eu já sou medrosa e ansiosa pela própria natureza, imagina como me senti diante disso! Tentei me acalmar, busquei as respostas em Deus, me dediquei aos estudos e, nos intervalos que a Física me dava, ia jogar um RPG de leve (coisa de nerd, confesso).
Durante um tempo mantive um caderno de oração (irei fazer o próximo, é tão bom *-*), em que escrevia meus agradecimentos e pedidos a Deus. A medida que eu fazia as anotações percebia o quanto eu tinha a agradecer a Deus. Bem mais do que pedir! Fui crescendo pessoalmente, mentalmente, espiritualmente (mas não fisicamente, já basta o tamanhão!). Mesmo assim, as vezes vinha aquela tristeza, sabe? Era saudade de casa, da igreja, dos amigos, sentimento de estar só (embora eu nunca estivesse - e sei disso), dorzinha no coração. Enfim, coisas que todo ser humano passa e comigo não seria diferente. Mas como dizem: o sofrimento tem o tamanho que você dá a ele, e eu tentava mantê-lo pequenininho.
Nesse mesmo tempo eu orava por alguém. Era alguém que eu não conhecia, nem tinha ideia de onde vinha, mesmo assim eu orava por ele. Mas eu era tão coisada que até uma carta eu o escrevi (mesmo sem saber quem era). A carta tinha como título a frase "para o meu futuro amor", e sempre que eu lia, eu ria e chorava, me achava meio doida por ter feito aquilo... Só sei de uma coisa: Deus age em nossas vidas de maneiras incríveis.
Lembra do RPG nos intervalos dos estudos? Bem, depois de uma união de servidores eu conheci alguém especial e vocês já sabem quem é. Claro que não foi amor a primeira vista (no nosso caso, no primeiro "oi"), mas se foi criando um vínculo de amizade que não era comum, era raro. Raro e quase mágico. O jogo foi o meio pelo qual nos conhecemos, nos encarregamos do resto. :p
No dia 08 de junho (o meu número favorito, o que me lembra o infinito *-*) começamos a namorar, sem nem mesmo se tocar. dia 22 de julho foi o primeiro "olho no olho", primeiro abraço, primeiro beijo, e no dia 23 o dia de entregar aquela carta que eu escrevi bem antes de tê-lo conhecido. Ah, para quem não sabe, o moço é natural de Tupã - SP e costuma dizer que vai me levar pra lá. O que eu falo disso tudo? Continuo medrosa e ansiosa, é de mim, mas também possuo uma paz no coração que vocês não têm noção! Pelo menos o longe ainda é no Brasil (ver paragrafo 6 :p).
Esse é um resumão, nossa história ainda terá muitos capítulos, os quais, já começaram a ser escritos. A Deus sou grata por tamanho presente e só peço para que continuemos sempre a cumprir a vontade dEle. A quem chegou até aqui eu também agradeço, pela paciência de ler todo esse texto. Rimei, mas foi sem intenção u.u
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Como é grande o meu amor por você *-* |
Eu já disse pessoalmente, mas não custa nada deixar aqui registrado: Feliz 1 ano de namoro, meu amor!
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