Pensei não ser capaz de amar tão itensamente;
Que amores platônicos só tinham sido vicenciados por filósofos;
Que a gente pudesse esquecer quem não nos faz bem rapidamente;
E que eu não sentiria falta do calor das tuas mãos...
É... Enganei-me ao pensar tudo isto porque aqui dentro, onde só Deus conhece (e você penetra), só eu sei a falta que você me faz...
Eu, e apenas eu, sei o que é chorar a tua ausência...
Quem dera eu, por um minuto, isso mesmo, apenas um minuto, pudesse ouvir a tua voz e do outro lado da linha poder gritar para o mundo inteiro que eu te amo...
Uma Julieta à espera de um Romeu...
Pés no chão da realidade...
Cabeça no alto e sublime trono...
Pensamentos que vem e vão sobre você...
Olhos em nada mais que nas estrelas...
Sorriso, ah, o meu sorriso... Este pertence a você... Como forma de gratidão, amor ou paixão...
Como tudo o que eu tenho feito ultimamente...
Teu silêncio me corrói...
(Tua Ausência... || NUNES. Débora Mendonça.)