sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Garçon: A Dose de Realidade.

Já diziam os Hermanos: Todo carnaval tem seu fim...

...E para comemorar este fim [afinal, nem todo recifense tem que saber dançar frevo], nada melhor que frequentar aquele lugar. O lugar das idas e vindas...

Não pensei muito em ter que abandonar o conforto do lar numa sexta-feira, o controle da tv ao acance das mãos nunca me interessou. Eu fui.

Ao chegar no restaurante,  vi que a minha mesa [pois já acho que ela é minha, como que exclusiva!] me estava disponível. A mesa oito e seus encantos. Era de lá que eu conseguia observar boa parte do mundo ao meu redor sem ser notada. A mesa no cantinho, ao ar livre, perto do enorme janelão... Uma bela olhada panorâmica diria que ela era paralela a mesa doze... A do sábado de carnaval.

Engraçado, assim que avistei o menu, começa a chover. Era como se eu não pudesse 'fugir' de lá. Teria de consumir, no meu fim de tarde, algo daquele lugar.

Não chamei. Ele já está acostumado com minha presença no local. Bastou avistar-me para vir com seu bloco de anotações e o simpático sorriso para me cumprimentar... E me servir...

O garçon pergunta, sem a surpresa no olhar com os exóticos pedidos. 

Desta vez, apenas peço uma dose de realidade...

... Pois de desilusão eu já me embriaguei muito nesta vida.


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O misto, um sonho.

A cor, o cheiro, a suavidade do toque. Os tempos foram bons com quem esperou pela primeira boa sensação de vê-lo. Sim, ele estava ali...

... Ali e inteiro.

Até então, nada passava de um sonho, dos puros e felizes. Um sonho que, embora realizasse a sensação da eternidade a casa segundo, pensava não ser real...

... E foi real?

Reza a lenda que sim. Por fim, algo tão sonhado aconteceu. Como presos em um filme, daqueles que não dá vontade de largar...

... Mas se não dá vontade: Não larga! Por favor, não larga...


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Então viva!

Bótimo Dia Pessoas!!! =D

Antes que o dia nasça, ou até mesmo que ele acabe, quero compartilhar a alegria que é comemorar mais um aniversário do Me Veio Á Cabeça!

Pois é... Dois aninhos!

Nenhuma mega inspiração ou post cute, mas fica aqui o agradecimento a vocês que continuam me dando a inspiração de escrever.

Enfim: Parabéns Blog! =D 



Recife; 19 de fevereiro de 2012, 01h54 A.M.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Garçon: Meu pingo de alegria

Preguiça. Isto dominava metade de minha mente num sábado de carnaval onde nada me é curtido...

Sinceramente, ser recifense e dizer que detesta carnaval é quase que bullying. Para fugir dos convites de sair nessa chuva a uma temperatura até que agradável de 26ºC, tentei retornar ao lugar que mais me fazia pensar e repensar... A mesa oito.

Marchinhas eram ouvidas nas ruas, pessoas mascaradas por todos os lados... Com isto, não me incomodei, é bem melhor ouvir as antigas marchinhas que certas coisas que as pessoas costumam chamar de música, e, claro, pessoas andam mascaradas o ano inteiro, mas apenas no carnaval é que reparam...

Sem muito demorar, cheguei ao restaurante onde vi que a mesa oito, que ficava num canto ao ar livre, não estava disponível aquele dia, por motivo do carnaval, teria de sentar em uma mesa dentro do estabelecimento...

Pois bem, desta vez a mesa foi a 12, que me dava uma visão privilegiada da enorme janela de vidro do local, para variar ainda mais, havia um senhor que tocava violão, eram belíssimas músicas da cultura popular brasileira. Realmente, aquele era um lugar distinto... 

A primeira vista, não contemplei o garçon que sempre me atendia com um sorriso no rosto, cheguei a pensar que ele estava de folga, curtindo, quem sabe, o carnaval recifense. Notei que um outro garçon me viu, mas em vez de chegar a mesa, entrou numa das portas do estabelecimento e saiu com um sorriso no rosto, acompanhado do meu garçon. Sorri, como se estivesse agradecendo, quando ele piscou um dos olhos para mim... Não sei o motivo, mas aquele garçon era realmente único.

Chega o trabalhador que me atende com alegria, aquele que antes de me entregar o menu, sempre deseja um bom dia. 

Eis a novidade do local, as bebidas vinham acompanhadas de pequenos pingos... Eram gotas de emoção. Como sempre, aquele lugar me impressiona. Pedi, é claro, a sugestão do prezado amigo garçon, que sem pestanejar indicou uma leve bebida com algumas gotas de alegria. 

Garantiu ele, "eu mesmo posso inserí-las".


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Trilha Sonora: O Rato

Bótimo dia pessoas!!!

Como disse no último post, ainda não voltei, de vez, ao mundinho da blogosfera, mas passarei sempre que puder e deixarei por aqui meus recadinhos *-*

A trilha sonora de hoje me lembra infância, "O Rato" foi uma das músicas que decorei quando era pirralha! =P

Pensa bem: Até o rato encontrou sua ratinha. Nhá!


Declaro ser o seu mais lindo amante... ♪♫

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Eu tenho um Totem!

Bótima Noite Pessoas!

Tempão que não venho aqui! Quase duas semanas sem um post... Embora quatro letras comecem a me dominar [sono], não sairei sem saciar esta imensa vontade de escrever!

Pois bem, ainda não voltei definitivamente ao meu mundinho da escrita, só vim aqui tirar a poeira e matar um pouquinho da saudade...

Muitas coisas aconteceram nesses dias em que estive distante daqui. Assisti Sherlock Holmes, presenciei um assalto [de verdade ¬¬'], meus 5 netinhos nasceram [filhotes da Olga =^;^=], o fumo curso de verão começou, conheci gente nova... Enfim, eu realmente estive distante, mas nunca ausente por completo, sempre que podia, estava na blogosfera lendo os posts alheios. =D

Então... Embora muitas coisas tenham acontecido, hoje não vim postar sobre novidades ou contar sobre meu dia, vim escrever sobre algo que me chamou atenção depois de um sonho...

... E que sonho!

Ao acordar*, a única palavra que eu tinha em mente era "Totem". Acho que a primeira vez em que a ouvi foi assistindo ao filme "A Origem" [com o gato do Di Caprio! \õ/]. O real significado da palavra, segundo a Wikipédia, a trata como um objeto cutuado por uma sociedade organizada em torno de um símbolo, como se fosse uma antiga religião. Bem... No filme, o totem é um objeto que "separa" o sonho da realidade. Vou explicar...


Precisei de um segundo olhar no filme para arrancar algumas ideias erradas que haviam surgido "pós-assistimento". Na verdade, precisei até ler sobre Cobb [personagem do Di Caprio] para entender um pouco do uso do totem.

Temos, praticamente, 1 ano e meio após a estreia do filme, logo, não serei a spoiler "dumal" ao contar o que achei e o que entendi.

A Origem trata de sonhos. Sonhos dentro de sonhos. Um dos [se não "o"] filmes mais complexos que já parei para assistir. Cobb tinha o poder [assim como outros personagens] de ingressar nos sonhos dos outros...
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Pausa rápida para o rascunho:
Tem gente que não é o Cobb mas vive ingressando nos sonhos *-*
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... Porém, cada sonho mais parecia uma realidade. Ou seja, cerveja! Todo mundo se perdia!

Para distinguir entre estar em um sonho ou em uma realidade, Cobb usava seu totem. O objeto em questão era um pequeno pião, se ele girasse e o pião parasse, pronto, estava tudo certo, essa era a realidade. Caso contrário, aconteciam umas lutinhas bestas, uns tiros aqui, outros aculá, até que ele chegasse na tal realidade.


Claro, falando assim até parece fácil assistir o filme [estou até pensando em assistir novamente para ver se mudo mais alguma ideia a seu respeito...], mas ele consegue ser um tanto complexo, nos confundindo sobre o que é sonho e realidade... O fato é: chega o fim do filme e não distinguimos!

Prosseguindo... Cobb também tinha sonhos... Sonho de ver os filhos crescerem, de viver em paz com sua família, enfim.. Sonhos que caminham junto a qualquer mortal comum... Este era o fato que nos confundia! Afinal, a realidade era realmente real [pleonasmo mode on!] ou fazíamos parte de um dos sonhos do Cobb? 

O que eu [acho que] entendi:
A realidade era, na verdade, a expressão dos sonhos do Cobb. Para ele, aquela era a realidade, ou seja, o uso do totem dizia se ele estava, ou não, no sonho que ele tanto queria que fosse real.

Depois de quase contar o filme inteiro, venho justificar o título do post... Eu tenho um totem!

Não o totem da wikipédia, nem o do Cobb... Eu tenho o meu! 

Diferente dos demais, meu totem não sabe diferenciar entre sonhos reais e realidades sonhadas, pra ele tudo faz parte de uma coisa só. Tudo é sonho. Tudo é real.

Meu totem me faz lembrar que fui cativada. Quando sonho, sinto-me em uma realidade indescritível, quando é real, sinto como se andasse nas nuvens. É sonho. É real.

É complexo explicar... Talvez tão complexo quanto o filme, mas é algo que tem que ser além de forte para entender...

... É coisa de pele.