quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Novas Leituras

Há quase um mês postei sobre meu retorno ao mundo literário. Não sei como consegui sobreviver sem ler, sério! 

Enfim, vim comentar sobre as maravilhas que andei lendo.

Dan Brown dispensa as minhas apresentações. É um de meus autores favoritos e seus suspenses me fazem formar teorias do início ao fim do livro (e ele sempre me surpreende). Com o Fortaleza Digital não seria diferente.

Não deixei sem a cuca esfriar para começar uma nova leitura (medo da depressão pós leitura de um livro muito bom): Desaparecido para sempre, de Harlen Coben. Não conhecia o autor, nunca tinha lido nada sobre, mas o livro estava aqui e eu não deixaria escapar a oportunidade. Mais um suspense. E que suspense! O autor me surpreendeu do primeiro capítulo ao epílogo! 

Ao mesmo tempo parecido e diferente com o Dan Brown. Quem o conhece sabe o estilo de história que ele escreve: um crime, uma pessoa que não tem nada a ver com investigação criminal, assassinos sendo desvendados e uns bons beijos no final da história toda. Apesar de já saber disso, cada história é bem diferente da outra, isso que me faz ter ansiedade por ler cada livro dele. Já o Harlan Coben, que também tratou de assassinatos, máfia, mocinhos que não eram tão mocinhos assim e grandes surpresas ao final da história, me prendeu em cada parágrafo, do começo ao fim do livro. Essa é a grande semelhança entre eles: me instigam a uma leitura na qual posso participar com minhas teorias (embora não divida com ninguém rs) e me surpreendem com algo que eu não consegui imaginar. 

Bem, ficam como indicações pra quem gosta de suspense. 

Atualmente estou lendo O vingador, de Frederick Forsyth (não sei pronunciar esse sobrenome #chateada). Os capítulos são um pouco grandinhos, então tenho reduzido minha maravilhosa leitura a apenas dois capítulos diários, quando estou sentada (só estou lendo em ônibus). Creio que demoro um pouco para trazer um bom resumo-indicação sobre ele, mas já tem me chamado atenção. É um romance que promete um final impressionante. 

Aprendi a aprender

Sei que estou ausente (até demais), mas jamais esquecerei meu lindo cantinho, afinal 5 anos não são 5 minutos, né? Ando sem a mesma inspiração em escrever, como no início, então me martirizo por não ter ideias legais, meigas, fofas ou que farão vocês chorarem (brincadeira rs). Bem, hoje estava passeando pela net, meio que sem prestar muita atenção em nada (eu tava vendo umas coisas pra cabelo - o meu tá lindo, se vocês querem saber :p), quando vi umas frases sobre relacionamento, e, lógico, lembrei do meu (nunca esqueço rs).

O princeso Matheus e eu estamos juntos há 17 meses. Daqui a exatos 60 dias ele virá me visitar. E para quem não conhece, namoramos "a distância" e nos vemos de meses em meses (a saudade aperta e tal, mas a crise aperta mais ainda rs).

#ChegaLogo24deJaneiro

Pois bem, nesse tempo em que estamos juntos, e apesar de toda distância, nós já tivemos pequenas e grandes discussões (pelos mais variados motivos): Somos um casal normal.

Não vim me vangloriar pela normalidade de nosso relacionamento, mas expressar algo que nos ajudou muito a manter em uma função crescente o amor que temos um pelo outro: o aprender. 

Aprendemos juntos. Ele comigo, eu com ele. To-do-san-to-di-a  (dia se separa?). E, cá entre nós, é bom demais aprender! 

Creio que o namoro é a época em que, além de conhecer as famílias e amigos um do outro, também nos conhecemos melhor. Vontades, desejos, preferências, entre outras coisas. A gente vai se entendendo e se adaptando um ao outro (e isso tem a ver com horário de verão, trabalho, estudos, hora de descanso e por ai vai...). Apesar de muito parecidos (as pessoas afirmam isso), somos pessoas extremamente diferentes e como dizem: cada cabeça é um mundo - e nossas cabeças são grandes, pra variar. 

Por cada cabeção ser um mundo é que temos as nossas diferenças. 

No início do namoro combinamos: quando casarmos, nada de dormir com brigas. E nem precisamos casar pra cumprir com o prometido kkkkkkkk

Listarei aqui algumas das coisas que tanto aprendi ao longo desse pequeno intervalo de tempo que quero que se estenda pela eternidade. Espero que gostem e também que as inspirações voltem a me rodear *-*

Aprendi a dividir dores e conquistas.
Aprendi que, mesmo que eu não imaginasse, existe um alguém que gosta um tantão assim de mim. (ler aqui rs)
Aprendi que brigas existem e a pedir mais desculpas, mesmo quando não me sinto errada. Também aprendi a reconhecer mais os meus erros e perdoar com mais sinceridade.
Aprendi que dormir com problemas é difícil (para não dizer impossível) e que é melhor viver com sono por ter ido dormir tarde do que acordar com um ressentimento pendente. 

Pretendo aprender muitas outras coisas, mas hoje, em especial, quero apenas agradecer por viver coisas tão boas e, através delas, ter aprendido tanto. 

Grande abreijo! 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Eu confesso...

... Que estava em falta com minhas leituras!

Sim, é chocante, eu sei. Já faz um bom tempo que tenho mais livros do que disponibilidade de ler, e outro bom tempo que a disponibilidade foi substituída por vontade.

Bem, mas depois de confessar isso, tenho que confessar que agora minha vontade (e alegria! *-*) voltou!

Apesar de não ter tanto tempo assim disponível, tenho aproveitado as horas antes perdidas em sonecas no ônibus para colocar a leitura em dia. Vou te contar... O sono foi trocado por sonhos! 

Mas, claro, nada disso teria acontecido sem uma ajudinha: a inspiração de minha primeira grande leitura, minha tia Sônia, que, por motivos desconhecidos, veio em minha casa me emprestar livros! Por maior que fosse (e é!) a lista de livros que ainda preciso ler, não podia recusar tal oferta. E ela sabe os preferidinhos...

Comecei por um romance, Emma, de Jane Austen. Até demorei um pouco para ler (era pequeno, mas possuía uma linguagem bem formal - e eu estava saindo de uma rotina preguiçosa rs). Agora estou lendo Fortaleza Digital, de Dan Brown (que é um dos meus autores favoritos!) e cheguei na metade do livro em 6 idas e vindas pra casa (sim, só posso ler no ônibus), Eu tô me sentindo outra, gente! 

Desculpa gente, não consigo mais ver conhecidos dentro de um ônibus e espero que minha concentração te inspire - rs.

domingo, 28 de junho de 2015

Amor que dói

Falar sobre dor de amor não é fácil não! Diferente de sentir, falar sobre ela é um tanto estranho.

Não é que o amor faz com que nos sintamos machucados, indiferentes, magoados. Afinal, isso faz parte da ausência dele. A dor que sinto é outra, é de amar, de ter a quem amar, de ser amada e mesmo assim não poder dizer todos os dias, todas as horas, no famoso "cara a cara", a esse ser tão especial para mim. 

Dói a distância, a ausência, a saudade. Doem as explicações, as dúvidas e incertezas dos outros. Dói a fraqueza de quando você tenta fingir que é forte. Dói o coração. Dói (quase) tudo, inclusive os planos que reafirmam a veracidade desse amor.



terça-feira, 23 de junho de 2015

Resumão

Sempre que penso em vir aqui, por maior que seja a ausência de inspiração, me vem a cabeça uma palavrinha que, embora pequenina, machuca pra caramba: a saudade.

Perdi as contas de quantas vezes eu escrevi sobre ela aqui. Eu poderia pensar em qualquer coisa diferente, mas ela sempre me vinha a mente... Ô pessoinha pra ter saudade, viu? Juro que não sei o que fiz pra merecer isso (risos).

Bem, mas tentando deixar de lado a parte triste da saudade, quero aqui comemorar (um tanto atrasada - no blog) uma alegria junina! Não, eu não estou falando da alegria que me é trazida pelas comidas típicas da época (embora o milho cozido realmente me faça feliz!), mas sim da alegria que enche mais que a barriga, me enche (transborda) o coração!

Neste mês chuvoso, com o friozinho gostoso, típico de foto na praia (kkkkkkkk - nordeste, né?), meu amor e eu completamos 1 ano "juntinhos". Bem, é fácil saber porque o juntinhos está entre aspas, não é? Aos que não sabem, mais de 2.000 km nos separam. É incrível ver que embora essa distância nos deixe até doentes (falo sério, faz dodói no coração T_T), também nos deixa mais fortes. Queria hoje contar um pouquinho daquilo que vivemos, desde antes do "você e eu" se transformar em "nós". Sejam bem vindos a nossa história...

Natural de Recife - PE, sou apaixonada pela minha terra e nunca coloquei em minha cabeça que sairia daqui. Até visitei a cidade maravilhosa (Rio de Janeiro - era o mais longe que eu tinha ido) em 2012, mas confesso que a Veneza Brasileira sempre me foi mais atraente. Mas antes mesmo disso tudo algo me falava que eu iria morar sozinha. Bem, o que isso queria dizer eu não tinha muita certeza, mas comecei a "aceitar" o fato e até planejava isso num futuro não tão distante. Na época eu cursava minha graduação e pensava em "morar fora" durante o mestrado - pensei que, no máximo, eu mudaria de bairro. 

Bem, não estava totalmente errada, eu realmente morei sozinha durante o mestrado, eu só não sabia que seria em outra cidade: Maceió - AL. Foram dois anos em Maceió, vivendo, convivendo, sobrevivendo e aprendendo. Aquela voz no coração que me falava sobre morar sozinha começa a me falar em morar distante. Se eu já sou medrosa e ansiosa pela própria natureza, imagina como me senti diante disso! Tentei me acalmar, busquei as respostas em Deus, me dediquei aos estudos e, nos intervalos que a Física me dava, ia jogar um RPG de leve (coisa de nerd, confesso). 

Durante um tempo mantive um caderno de oração (irei fazer o próximo, é tão bom *-*), em que escrevia meus agradecimentos e pedidos a Deus. A medida que eu fazia as anotações percebia o quanto eu tinha a agradecer a Deus. Bem mais do que pedir! Fui crescendo pessoalmente, mentalmente, espiritualmente (mas não fisicamente, já basta o tamanhão!). Mesmo assim, as vezes vinha aquela tristeza, sabe? Era saudade de casa, da igreja, dos amigos, sentimento de estar só (embora eu nunca estivesse - e sei disso), dorzinha no coração. Enfim, coisas que todo ser humano passa e comigo não seria diferente. Mas como dizem: o sofrimento tem o tamanho que você dá a ele, e eu tentava mantê-lo pequenininho. 

Nesse mesmo tempo eu orava por alguém. Era alguém que eu não conhecia, nem tinha ideia de onde vinha, mesmo assim eu orava por ele. Mas eu era tão coisada que até uma carta eu o escrevi (mesmo sem saber quem era). A carta tinha como título a frase "para o meu futuro amor", e sempre que eu lia, eu ria e chorava, me achava meio doida por ter feito aquilo... Só sei de uma coisa: Deus age em nossas vidas de maneiras incríveis.

Lembra do RPG nos intervalos dos estudos? Bem, depois de uma união de servidores eu conheci alguém especial e vocês já sabem quem é. Claro que não foi amor a primeira vista (no nosso caso, no primeiro "oi"), mas se foi criando um vínculo de amizade que não era comum, era raro. Raro e quase mágico. O jogo foi o meio pelo qual nos conhecemos, nos encarregamos do resto. :p 

No dia 08 de junho (o meu número favorito, o que me lembra o infinito *-*) começamos a namorar, sem nem mesmo se tocar. dia 22 de julho foi o primeiro "olho no olho", primeiro abraço, primeiro beijo, e no dia 23 o dia de entregar aquela carta que eu escrevi bem antes de tê-lo conhecido. Ah, para quem não sabe, o moço é natural de Tupã - SP e costuma dizer que vai me levar pra lá. O que eu falo disso tudo? Continuo medrosa e ansiosa, é de mim, mas também possuo uma paz no coração que vocês não têm noção! Pelo menos o longe ainda é no Brasil (ver paragrafo 6 :p).

Esse é um resumão, nossa história ainda terá muitos capítulos, os quais, já começaram a ser escritos. A Deus sou grata por tamanho presente e só peço para que continuemos sempre a cumprir a vontade dEle. A quem chegou até aqui eu também agradeço, pela paciência de ler todo esse texto. Rimei, mas foi sem intenção u.u
Como é grande o meu amor por você *-*


Eu já disse pessoalmente, mas não custa nada deixar aqui registrado: Feliz 1 ano de namoro, meu amor! 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Dreams: Voltei para ficar?

Eu voltei, voltei para ficar... Ou não, né? kkkkkkk

Pois bem, foram 24 meses de uma grande aventura + realização de um grande sonho + experiência de vida + tomada de uma grande decisão. Sério, depois de dois bons anos, vocês precisam experimentar o meu feijão! HAHA

Há 9 dias atrás eu estava, juntamente com meus pais e amigas, empurrando um monte de tralha dentro de um pequeno carrinho (até hoje não sei como coube tudo). Hoje, apesar da saudade daquela família que eu encontrei em Maceió, a alegria reina por estar próxima da família, amigos e da Olga! *-*

Estar de volta em Recife me fez lembrar/pensar muita coisa. No dia que eu sai de casa, minha mãe me disse, filha vem cá... ♪ ♫ Eita, pera, me confundi rs! 

Quando eu sai de casa, ela me deu a sua bênção! Em cada dia ela esteve de joelhos por mim e isso me fez permanecer em pé. Algumas decisões difíceis foram tomadas, algumas tristezas se passaram, mas as alegrias dominaram. No tempo em que estive fora de casa eu pude crescer espiritualmente e adquirir novas experiências. Também aprendi a chorar mais, a rir mais, a valorizar mais. Aprendi a cozinhar melhor e a me gabar disso, embora eu não seja nenhuma cheff de cozinha.

Bem, em algumas vezes, no meio desses 24 meses, eu pensei que tinha tomado a decisão errada, que não devia ter saído de casa, que eu não era capaz de estar ali. Por vários momentos desacreditei de mim e clamava pelos braços de Deus em minha vida. E em nenhum momento Ele me abandonou...

Estar em Maceió fazia parte dos planos de Deus para mim. Realizei um sonho, deixei outro de lado. Conheci pessoas incríveis, dentre elas, meu namorado (e olha que ele nem tava lá rs). Foram meses, por vezes, difíceis, mas também gratificantes. Aprendi, vivi, convivi. E hoje? Sou uma mestre feliz! \õ/

Dos planos para o futuro tenho poucos: arrumar um emprego e me estabilizar financeiramente, me casar (quem diria, hein?) e ter umas pirralhinhas pra mainha babar. Final feliz e perfeito ok. Avante! 


E obrigada por chegar até aqui. Sei que a paciência de ler o que escrevo é um dom que poucos possuem rs

AbreijoOs!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Tá de parabéns!

Tanta coisa mudou... O intervalo das postagens, por exemplo, passou de "quando me vem a cabeça" para "quando eu tiver tempo, coragem, criatividade", etc.

Engraçado esse negócio de sair escrevendo para tudo e todos e ao mesmo tempo não escrever nada. Sempre que lembro do meu objetivo escrevendo nesse blog, lembro da época em que ele foi criado. Alguns amigos meus foram incentivados (por mim :p)  também escrever. Nem todos mantém seus blogs hoje, afinal, uma nova lista de prioridades passa a ser escrita para nossas vidas, mesmo assim, decidi mantê-lo aqui. Ainda não tenho criatividade para os poeminhas ou contos que viviam na agenda (ando esgotando a inspiração diária até para a agenda #cry), mas talvez um ou outro assunto que escrevo aqui pode ser do interesse de outras pessoas além de mim. 

Não vou prometer algo que eu sei que não posso cumprir tão facilmente, mas tentarei frequentar este ambiente mais vezes, quem sabe não esteja por aqui mesmo a tal da dona inspiração? Talvez um tutorial de ajuda para reciclar materiais usados, e porque não? rs

Enfim, não comemorei a tempo, mas o blog perdoa e vocês também: dia 19 de fevereiro (sim, há um mês :x) esse cantinho fez aniversário. São 5 anos de "Me veio à cabeça" e eu só tenho a agradecer aqueles que sempre andaram por aqui, lendo e contribuindo com o melhor sempre (afinal, a vida que aceita - ou não - seus conselhos vai além dessa telinha que você lê). Obrigada a quem ainda vem aqui, a quem ainda não desistiu de mim #dramatic

Feliz blog! Feliz leitura a todos!

domingo, 8 de março de 2015

Feliz dia das Mulheres!

Primeiramente, Bom Dia, Boa Tarde ou Boa Noite para os leitores desse blog!


Sou uma pessoa nova por aqui, sou o cara que Debby sempre cita por estas bandas (eita vergonha!!), sim sou o Matheus! =) (já vou avisando logo, não sei escrever muito bem em blogs)


Queria deixar aqui, uma pequena homenagem as mulheres do mundo todo, mas especialmente para as duas mulheres da minha vida, minha mãe, e o meu amor

Então... mãos na massa!


Mulher!
A verdadeira guerreira do mundo.
A pessoa que mais luta pelos seus ideais.
Aquela que move montanhas, e tudo mais que vier pela frente.
Ela não tem medo. Enfrenta. Encara. Fortalece.
Cada dia mais forte, cada dia mais segura de si.
As mulheres mudam o mundo. Fazem o planeta girar.
Fazem o sol se aquecer. Pois elas tem o poder.
Tem a mão de Deus em sua criação.
E nada mais justo, que um dia especial para elas!
 O que seria de nós, homens, sem uma mulher?
Na verdade, não existiríamos...
Tantos outros desprezam, ignoram, afrontam,
agridem, mas não entendem, que sem ela, não existiria neste mundo,
seja ela, mãe, tia, avó, enfermeira, médica, tutora, esposa, filha,
cada uma é especial, cada uma delas, pode não ser alguém no mundo
mas com certeza, ela fez o mundo de um alguém...

Homem, cuida-te muito em não fazer chorar uma mulher, pois Deus conta cada uma destas lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, nem dos pés para ser pisoteada, nem tão pouco da cabeça para ser superior mas, sim, do lado para ser igual. Debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada.


Ame sua mulher, seja quem for...
 Parabéns mulheres, pelo seu dia!


"Por trás de todo grande homem, existe sempre uma grande mulher..."



Deixo aqui minha singela homenagem, à todas as mulheres deste mundo todo!
e a mozinho (Debby) que permitiu um intruso (rsrsrsrs) aqui no espaço dela (agora é meu também e ninguém tira kkkkk).

Toda mulher, é uma heroína!!






sábado, 31 de janeiro de 2015

Aceitação

Semana passada, na padaria, ouvi a moça do balcão me perguntar
- Moça, esse seu cabelo, é natural? 
E também pude ver a surpresa e admiração dela quando respondi
- Sim, ele é.

É comum ouvir de algumas pessoas frases como "você deveria ser modelo", "nossa, esse seu corpo é de dar inveja", "seus cachos são lindos", etc, mas nem sempre foi assim e nem sempre eu me senti bem, independente dos elogios dirigidos a mim.

Fui estudar muito cedo quando criança, por consequência era sempre a mais nova da turma (e foi assim até a conclusão do ensino médio). Ouvia alguns comentários sobre o quanto eu era inteligente (papo de adulto), ou como meus pais se orgulhavam de mim por eu gostar de estudar. Eram bons, confesso, mas mesmo assim não era tudo o que eu queria. Eu queria ser bonita.

Ah, sim... Me sentia feia demais! Todas as priminhas com aquele cabelo liso, lindo de dar inveja e eu nasci como? Com o cabelo crespo! Nem liso, nem cacheado, nem ondulado, nem nada do que eu aceitava como bonito. Era crespo, herança predominante da família Nunes, além do sangue que também corre em minhas veias. Os comentários sobre cabelo ruim me atingiam de uma maneira péssima. Uma criança com a auto-estima baixa. Essa era eu. Minha mãe nunca me incentivou a usar alguma química de transformação, sempre arrumava os cachinhos (que fazia com o pente) no meu cabelo, mas eu cresci (pra caramba, por sinal) e aquelas coisas infantis não combinavam mais comigo. Uma tia, então, me ofereceu o tão sonhado alisamento. Eu tinha 12 anos.

Nossa, que liberdade! Meu cabelo extremamente volumoso tinha se transformado em algo domável. Enquanto molhado eu podia desfilar com ele solto, mas quando secava, voltava a vida de rabo de cavalo e bem... As piadas não eram agradáveis. 

Além do cabelo, que alisei por quase 3 anos, tinha outro fator que fazia com que eu quase me detestasse: eu sou muito alta e magra (atualmente, 1,79m, 52kg). Eu podia ser a mais nova, ouvir pessoas me falando que eu era inteligente por estar naquela turma, mas as palavrinhas "gigante", "girafa", "poste" ecoavam mais na minha mente do que quaisquer elogios. Eu olhava para mim e não conseguia encontrar a quem culpar por eu não me gostar. 

Foram anos assim. Até que um dia eu respondi a uma piadinha e me senti free. Foi algo mais ou menos assim:
- Aff, que menina magra, só tem ossos!
- Aff, que inveja brava, louca pra comer de tudo e viver no meu corpinho.

Não foi pensado, juro! Apenas tinha ouvido de alguém o quanto gostaria de poder comer tudo (sou comilona) e continuar com esse corpo de modelo (não acho, sou meio troncha, mas a balança na farmácia não sofre muitas alterações comigo), depois ouvi essa piadinha infame sobre meus ossinhos e respondi. À altura e nas alturas, porque a pessoa era mais baixa que eu. 

Até ai tudo bem, foi a hora em que eu comecei a aceitar algo que eu achava ser um defeito. Gosto de ser magra. Ponto pra Grifinória!

As coisas mais difíceis ficaram pra depois, claro. Superar minha altura e o meu cabelo seriam difíceis, mas não foram coisas impossíveis. A história segue nas próximas linhas (adoro falar isso kkk)

Pois bem, vamos falar de altura. A girafa aqui sempre recebeu muitos apelidos relacionados a estatura. E eu os odiava. Odiava entrar numa loja, procurar uma calça comprida e ela ficar coronha (curta) em mim. Vestidos longos? Nem em sonho! Era quase um trauma (que drama! kkk). Mas então, num belo dia, resolvi olhar pra mim e dizer

- Querida, prestenção! Vai fazer cirurgia de redução de perna? Vai ficar menos alta se reclamar? Ame-se!

Sim, foi bem assim, com essa delicadeza digna de um coice de mula, que eu passei a olhar pra mim e dizer: eu não preciso de salto 15 (odeio salto)! Nesse dia eu comprei a calça que era coronha mesmo, usei e amei! Nesse dia eu ouvi meus amigos me chamando de girafa e não me senti mal, na verdade é o apelido carinhoso, depois de vaca, que eu mais gosto. *-*

Posso não passar desapercebida num lugar, posso nem sempre encontrar uma calça realmente comprida ou uma saia realmente longa (isso é tão verdade que eu só tenho duas peças, de cada, no guarda-roupas). Mas eu gosto de ser alta. Dois pontos para Grifinória!

O cabelo foi o mais difícil de aceitar. Como disse, foram quase 3 anos alisando, escovando e por ai vai. Com o passar do tempo perdi os meus cachinhos, minha identidade... Aquela raiz crescia alta (eu chamava de tufinho) e eu corria para o salão. Olho pra trás e penso que se eu tivesse juntado a grana que eu gastei em salões numa poupança eu tava ryka

Lembro da última vez que usei o cabelo liso, na minha festa de 15 anos que foi realizada em abril de 2005 (quase 10 anos atrás, agora entro numa crise de quase 30 e choro! #cry). A moça que cuidou do menu cabelo não podia fazer milagres, aquela murrinha estava lisa! Ou, melhor dizendo, aLISAda! Foi feita uma escova, chapinha, ficou bonito, e na hora da festa, com aquele vestido princesa (a cara do bolo!) eu pensava que derreteria. A cabeça suava e a chapinha me dava adeus. Pense numa tristeza! Desde então, não fui em salão fazer escova e chapinha. Era um rabo de cavalo com uma trança. Era feio, muito feio. Mesmo assim, eu não imaginava que poderia ter meu cabelo de volta, e mesmo se tivesse, não sabia como cuidar (além de colocar uma tonelada de cremes)

Uma amiga (grande amiga, sou grata até hoje!!) me incentivou a ter os cachinhos de volta. Me ajudava com dicas e cuidados e foi então crescendo a vontade de ser novamente cacheada. Eu não sabia como agir, então fiz uma permanente. os cachinhos não eram os meus, mas eram cachinhos e isso que importava! Então a raiz crescia, e era a minha raiz, o meu cabelo! Mas, ainda assim, não era fácil de aceitar. Os cachinhos da permanente eram comportados, o tufinho não, ele crescia e inchava, dava pra ver a diferença. Eu ia lá e permanente nele! Foi assim por um tempinho, pensei que não largaria a química tão cedo (a de cabelo, porque a da escola eu larguei assim que pude '-'). Chegou uma "época de retoque" em que eu não tinha dinheiro. O tufinho cresceu, incomodou, mas eu não podia fazer nada, né? E não é que o lindinho foi crescendo e crescendo? Ficou maior que o cabelo que ainda tinha química (desde 2005 uso o cabelo curto). Ele era tão bonito, tão cacheado, tão maleável, tão natural, tão meu...

Sem saber, entrei em transição! Fui no salão apenas cortar o meu cabelo, tirar aquelas partes com química. Cheguei em casa com um cabelo verdadeiramente meu, como antes dos 12 anos, só que dessa vez ele era amado. Hoje, após quase 10 anos da minha última chapinha, 3 anos após minha ultima química de transformação eu olho pra meu cabelo e pros tantos cremes que faço questão de ter (só bom e barato :p) e digo que sim, hoje eu gosto do meu cabelo. Pela dificuldade: Cem pontos para Grifinória! õ/

Esse é um pedaço da minha história. Eu me aceito, me amo, me cuido. Ainda ouço piadinhas (e ouvirei sempre, o mundo ainda é cheio de "sem noção"), mas não ligo. Eu sou natural. Sou alta, magra, meu cabelo é crespo e é lindo (tipo 4A). Para quem tem dificuldade em aceitar uma parte de si: você é lindo(a), perfeito(a) aos olhos de Deus! As diferenças são necessárias, as cores, as texturas, os quilinhos a mais ou a menos na balança. Tudo, tudo, tudo, faz de você ser diferente e único! Ame-se!


domingo, 4 de janeiro de 2015

Atrasadinha

Em primeiro lugar: desculpa gente!

Em segundo lugar: desculpa, mas desculpa mesmo, gente!

Sério, acho que qualquer dia desses o blog me abre um processo por abandono de incapaz. Não é por querer, juro. É que aquele fogo de escrever tudo apagou '-' #SQN

Bem, brincadeiras a parte, confesso que sou um pouco relapsa em relação ao blog. Cresci, né? Junto comigo cresceram as dívidas, os estudos, as responsabilidades, enfim... Atualmente estou escrevendo minha dissertação de mestrado, embora seja uma atividade cansativa, é uma grande etapa na minha vida. Um sonho que, muito em breve, se realizará. 

Mas bem, hoje eu não vim falar sobre mestrado em Física, né? Além das desculpas pelo leve abandono, gostaria de fazer a velha retrô, aquela que todo fim de ano me acompanha, mas atrasadinha como sou, resolvi contar hoje. Me aturem um cadin! :p


Ah, 2014! Grande ano, viu? Normalmente as retrôs não atrasadinhas vem com uma historinha bonitinha, alguns "blá, blá, blás", essas coisas. Hoje vou evitar isso, quero tentar olhar para o ano que passou sob uma perspectiva diferente, algo que não seja mês a mês (fiz isso ano passado, acho '-').

Pois bem... Pensamento, teclado, ação!

Foi um ano de planos e desplanos! Não fiz um conjunto de normas a seguir, tentei não prometer nada além do "eu vou estudar mais desta vez", mas grandes acontecimentos fizeram deste ano diferente. Já no comecinho tive grandes surpresas. Você imagina sua mãe na porta da sua casa (eu moro em outro estado) no dia do seu aniversário? Bem, uma festa programada por mim, mas que acabou virando surpresa por tudo de bom que me aconteceu. A presença dos meus pais, de amigos especiais, os vídeos que tanto me fizeram chorar naquele dia. É difícil descrever o sentimento daquela noite. Além dos amigos de perto, os de longe e os de muito longe estavam "ali", comigo... 

Mas, claro, nem tudo são flores... Apesar de um ano, em suma, especial, algo trouxe um vazio para dentro do meu coraçãozinho tão pequeno. Naquele dia eu pensava sozinha: deve haver uma cota de dias de vida para pessoas que são muito boas! Perder uma amiga, e aqui refiro-me a morte, não é nada fácil, mas se torna ainda pior quando você precisa consolar alguém que está num estado pior que o seu, e sim, este foi meu caso. Continuo sem compreender a morte, mas sei que Deus faz suas coisas perfeitas, e o melhor de tudo, sei que aquilo que a memória ama se eterniza, por este motivo acredito no amor eterno. 

Ainda tive uma grande e boa surpresa neste ano, depois de uma briguinha (sim, uma briguinha - na verdade um monólogo: a minha ira rs), alguém muito especial entrou na minha vida. Os cargos já estavam bem preenchidos: colega, amigo, confidente... Mas ele queria mais, e confesso que eu também! Em 2014 passamos de eu para nós e olha... Não me arrependo! Hoje os planos envolvem mais uma pessoa, são planos sorridentes que imaginam um lindo futuro pela frente.

Neste ano eu pude passar o Natal em casa! Nossa, foi apenas um ano longe desse povo aqui, mas, acreditem, faz diferença! A saudade da comida de mainha não foi maior que a saudade de todo mundo aqui. Desse chão, desse povo, desse "s" chiado e arretado! Sei que um dia estarei longe daqui no natal, na virada de ano, mas vai ser diferente... Programado e diferente (sobre aquele futuro bonito que eu ando a sonhar *-*).

Bem, confesso que o texto não está "daquele jeito", mas buscarei fazer o meu melhor sempre! Que neste novo ano eu possa ter mais tempo e inspiração (e dinheiro, né? Faz mal não kkkk), que eu possa virar mestra e lá no final (porque ele vai correr, acredita em mim '-') estarei fazendo uma retrô menos atrasada (assim espero!)

A todos que passam por aqui, um excelente 2015! 
Que Deus possa suprir as nossas necessidades e que saibamos ser gratos!



Feliz ano novo!