segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A metade e um começo.

No dia 08 de junho de 2014 eu disse o sim mais louco da minha vida. Já se passaram 6 meses dessa decisão, exatos 183 dias, mas isso que eu chamo de "boa loucura" é um dos grandes motivos dos meus melhores sorrisos em cada um desses dias.

Confesso, sou meio manteiga e não consigo mais escrever sem chorar. Sinto falta de tudo: do colo da mãe ao abraço do namorado, mas sei que essa falta traz consigo um grande aprendizado...

A minha primeira distância foi a de casa. Em busca de um sonho (ou de uma loucura, como diriam os que ainda desacreditam em mim) eu sai da cidade que amo, deixando lá a minha solidez: minha família, minha igreja, meus amigos. Há 1 ano, 8 meses e 17 dias eu vim para um lugar totalmente desconhecido. A saudade foi grande e, por vezes, me senti só, mas em todo tempo Deus esteve comigo e eu sei disso. A ideia era passar 2 anos aqui, mas, talvez, seja melhor (pela conclusão do mesmo sonho que me fez vir) adiar os planos da sonhada volta. Enfim...

Hoje, em especial, quero falar de seis meses de uma distância insuportável. Eu sabia que ia ser assim? Em parte sim, sabia. É que na verdade a distância consegue ser pior do que eu imaginava. Hoje é até incomum chegar o fim do dia e não ter uma lágrima avisando que sim, eu sinto sua falta

São seis meses de sorrisos e sonhos compartilhados, de declarações que me fazem perder a voz e as palavras, de um abraço no qual eu pude morar por uma semana (a melhor semana, a melhor sensação)

Acho que se um trecho de uma música pudesse me retratar, seria ele: "Ah, como eu queria poder te abraçar, te tocar..." 

Vivemos num mundo inseguro, onde cada dia é único e perder a oportunidade de vivê-lo da melhor forma é desaconselhável. Preocupações enchem do coração ao bolso, mas já diziam os (Los) hermanos: a certeza do amor não me deixa nunca mais!


"Portanto, não andeis ansiosos pelo dia de amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal" (Mateus 6.34)


Pois bem, sonhamos, falamos, amamos, realiza(re)mos. Que não nos falte o amor, o nosso amigo e a fé, nossa melhor companhia. Que Deus possa nos abençoar de uma maneira linda, e que esse meio ano de conquistas possa ser apenas o começo de uma eternidade linda, repleta das mais belas realizações. 

Foto usada como papel de parede da nossa
contagem regressiva, lembra? rs


Feliz 6 meses amor!
Feliz você e eu! 

(E Thiaguinho, e Malú, e tudo mais!)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

M de aMor!

"O moço em questão transformou meu coração em festa de aniversário..."

Nada mais justo que declarar as melhores coisas aqui, em gratidão a tudo que me tens proporcionado viver ao teu lado. Hoje agradeço a Deus por te dar uma nova idade (assim você fica logo velho igual a mim u.u) e, mais que isso, pelo presente (daqueles que não tem preço) que é estar, ainda que não fisicamente, ao seu lado. 

Já dizia quele velho amigo que não te acha muito normal: esse negócio de namorar a distância é coisa de doido. Nunca me convenci de minha normalidade, muito menos da sua, então, viva a ponte aérea! õ/ (todos gritam: viva!)

2.525 km é, aproximadamente, a distância das cidades em que moramos atualmente. Olhei pro número, parei, pensei... Olhei de novo e disse pra esse mapa: A vontade de fazê-lo feliz é tão "mais grande" que isso... Meu amor é infinitamente maior que esses quatro dígitos! Melhor que AVON (e não, não sou paga pra fazer esse tipo de propaganda), a gente conversa, a gente se entende. E foi assim, desde antes do começo, quando nem sonhávamos em deixar de lado o "eu" para ter em mente o "nós".


Cada dia passado é um dia a menos para o reencontro e também nos deixa em uma contagiante alegria por poder diminuir mais um dia na contagem regressiva que separa o "hoje" da realização de nossos sonhos. 

Nossa primeira foto: Você me esmagando no sofá ❤

Hoje, meu amor, as coisas bonitas ousam fugir, mesmo assim quero dizer o quanto és importante para mim. Quero agradecer pelas belas palavras, pelos sorrisos (os seus e os que causou a mim), pelas orações, pela presença em minha vida. Sou grata por cada "bótimo dia", mesmo quando você está no horário de verão e me acorda muito cedo (kkkkk ). Quero te dizer que sua alegria contagiante torna o meu dia ainda mais feliz! Peço a Deus todos os dias pra te trazer pertinho de mim, me levar pertinho de você... Enfim, que permita a nós viver o melhor do nosso amor em sua plenitude. 

Já dizia Gabriel Chalita, 

"Que bom que nascemos na mesma época e nos encontramos neste mesmo vagão de trem. A viagem ao seu lado ganha sabor de orvalho."


Feliz aniversário meu amor! 
Eu te amo! *-*

domingo, 26 de outubro de 2014

Sem sentido

Mas é bunitin *-*




sábado, 25 de outubro de 2014

Minhas Marias, sonho e vida.

Quem conhece minha saga, sabe que o céu noturno me encanta...

Já fiz parte de um grupo de astronomia. Até então não era paixão, mas uma curiosidade sem tamanho (sempre quis saber um pouco mais daqueles pontinhos no espaço). Fiz parte desse grupo por algum tempo, estudei sobre a lua na época (algo que eu sempre me interessei), consegui identificar algumas constelações pelo mapa celeste (uma pena que os meus tenham se estragado na mudança T_T) e conheci pessoas que moram no meu coração.

Mas, enfim... A história não é sobre o encontro nacional de astronomia. Então, direto ao assunto...

Já a identificara no céu antes de ter um pouco de conhecimento sobre astronomia. Órion, a "constelação das três Marias" era uma coisa que me deixava bem boba. Quando morava com meus pais, tinha o costume de levar meu colchão para o quintal de casa e ficava deitada com minha filha, a Olga (sim, minha gata =^_^=), só para ver as estrelas. Às vezes eu ligava pra algum de meus amigos que moravam distantes de mim e pedia pra que eles olhassem aquelas estrelas comigo. Sim, eu era a louca, mas acho que uma louca bem feliz... O céu sorria para mim...

Órion, o caçador da mitologia grega, nasce no leste e pode ser visto em toda parte do mundo por causa de suas estrelas brilhantes. Era lá que eu via aquele "montinho" de estrelinhas minúsculas, as quais descobri ser uma das raras nebulosas (região de formação de estrelas) que podem ser vistas a olho nu (e por isso eu me sentia tão lisongeada). Mas uma das coisas que mais me impressionava em Órion era o seu cinturão formado por Mintaka, Alnilam e Alnitak (Delta, Epsilon e Zeta Orionis - "É tudo grego nessas paradas"). Bem, os nomes são estranhos, mas as donas destes nomes são lindas... As três Marias!

Tal como o caçador, queria ter minha coleção de lindas Marias. E tenho. 

Maria José Nunes, nascida em 1920, negra, forte, linda.
Maria de Lourdes Mendonça, nascida em 1937, branca, forte, linda.


Uma mistura de cores, cabelos, jeitos, carinho e afeto. As mães dos meus pais. Minhas avós. Minhas duas Marias...

Não sei se Deus permitirá apresentá-las a terceira Maria, mas acredito que Ele me permitirá ter a terceira.


... E se depender dos sonhos, eu venço Órion com mais duas hein!

domingo, 19 de outubro de 2014

Para que dê certo

"Quando você quer que um relacionamento dê certo, você deve se aproximar dessa pessoa."

Esse fim de semana foi diferente, e só foi assim porque eu deixei que fosse assim. Sou humana, falha, confusa, pecadora, e acho que confessar isso não é um erro. Mas sim, qual a conexão dessa afirmação com a primeira frase do post? Tentarei explicar...

Eu me senti só. Quem nunca? Como sabem, morar distante de pais, amigos, namorado, não é uma tarefa muito fácil, principalmente quando você está sob pressão. Contudo, creio que até esta solidão faz sentido de vez em quando. Não foi a primeira vez que me senti só (talvez não seja a última, nunca se sabe...), mas hoje, no fim da solidão, pude notar o motivo de estar tão sozinha: eu

Falando de relacionamento entre pessoas, quando você tem um bom amigo você sempre quer estar junto dele, não é verdade? Mesmo quando não podem se ver todos os dias, sempre há um meio pelo qual você consegue se comunicar com essa pessoa. Não sei se na vida de todo mundo é assim, então escreverei apenas por experiência própria

Há alguns muitos anos atrás alguém decidiu fazer tudo. Alguém planejou que eu nascesse e esteve presente em todas as épocas de minha vida, das primeiras palavras até hoje (e para sempre!). Neste fim de semana diferente eu me senti só, ou melhor dizendo, pensei estar só, quando, na verdade, estive cercada de anjos que me cuidaram, protegeram, amaram... Mais uma vez eu me deixei levar por seja lá o que for, mas agora, já no fim do dia, fico feliz em declarar que não, eu não estou só. Nunca estive...

Sabe a primeira frase? Eu quero que dê certo. Eu quero ser mais íntima daquele que tem cuidado de mim todos os dias e noites, sem descansar. Mesmo sem nunca merecer, Ele me ama, e eu quero amá-lo, segui-lo, honra-lo acima de todas as coisas. O cuidado de Deus comigo tem me surpreendido a cada novo dia. Ele me deu pais maravilhosos que torcem por mim e apoiaram o meu sonho. Me deu amigos incríveis que, mesmo de longe (dos olhos, mas não do coração), tem um carinho e cumplicidade de outro mundo. Me deu um namorado amoroso e sensível, que não desiste de mim mesmo quando estou de tpm, e é a pessoa com a qual quero planejo passar o resto de minha vida. 

E nessa hora, quando o que eu mais desejo é que esse relacionamento dê certo, eu peço a Deus que me ajude a ser próxima, a ser fiel... Que Ele me ajude a ser a pessoa que Ele quer que eu seja! 

E para que as minhas palavras não pareçam tão soltas, ou qualquer outra coisa (reconheço que não escrevo lá tão bem), deixo a "trilha sonora" dessa nova semana que hoje se inicia. 



Grandes abreijos. Fiquem com Deus!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Essencial

A internet não me deixou aparecer nos 3 meses, mas agora são 4 e eu estou aqui! \õ/

Amando!
"O essencial é invisível aos olhos"

Creio que lembre bem desta frase, quando éramos apenas você ou eu (e não nós) eu a usei um pouco e aceitei dar um dos mais bonitos passos da minha vida: te amar.

Era divertido falar com você sobre músicas e sobre programas, te chamar de nerd nas horas vagas, te ouvir tocar e cantar pra mim uma nova música que aprendeu. Aos poucos fomos ficando mais íntimos, nos conhecendo melhor, nos aconselhando, e a cada novo "bótimo dia" (o "bótimo" que você me roubou u.u) os 2300 km que nos separam pareciam se tornar menores. Sofremos perdas e saudades, compartilhamos sonhos e vontades e até planejávamos uma visitinha, por mais curta que fosse. Eu não precisei dos olhos pra te enxergar, eu sabia que era você mesmo quando tive medo de me envolver.

Hoje, comemoramos 4 meses juntos e  guardo comigo a saudade da sua voz, do seu sorriso, das visitas as praças e, principalmente, das nossas conversas (entendeu, ne? :P)



Que possamos perseverar e continuar a planejar nossas vidas juntos. Que o amor, mais uma vez, vença!  

Ahh... E vem logo me ver *-* Estou mortinha de saudades de você!
Feliz 4 meses!  Te amo! 


sábado, 20 de setembro de 2014

O mundo das decisões.

Parar e continuar. Desistir ou tentar. Realizar um sonho ou priorizar outro. É, meu caro, seja bem vindo ao mundo real...



Em todos os momentos de nossas vidas tomamos ou tomam decisões por nós. Seja a escolha das roupas que você vai ao colégio ou um desejado "a vaga é sua" na entrevista de emprego, a vida é repleta dela, as decisões. Uma fato interessante é que, cotidianamente, você aprende a conviver não apenas com as suas, mas aceita a dos outros, mesmo quando isso, às vezes, influencia sua própria vida. É, realmente viramos adultos. 

Mas tem um tempo em que pensamos mais nelas... Nossas escolhas nos moldam, nos fazem felizes e abrem um leque de possibilidades para novas escolhas no futuro. Ceder é uma delas...

Desistir de ir com um vestido azul a um casamento, mesmo sendo esta a sua cor favorita, pode ser um ato sensato quando a decoração do próprio também tem azul (é uma bela oportunidade de você não parecer fazer parte da decoração da festa, acredite), já desistir de usar o mesmo vestido porque sua amiga está afim de usar um vestido azul e não quer ir parecida com você, ai já é palhaçada... Não, pera... '-'

Bem, situações assim acontecem mesmo, de verdade verdadeira, mas o assunto em questão é também lembrar de situações um pouco mais difíceis que abrir ou não mão de um vestido azul, num casamento azul, porque sua amiga também gosta de azul... 

  • Pausa para a música que eu lembrei:

Maaaaas, quem sofre sempre tem que procurar, pelo menos vir achar, razão para viver...
Veeeeer, na vida algum motivo pra sonha-ar, ter um sonho todo azul, azul da cor do mar

Voltando ao estado original:

Eu não sou diferente de vocês, acreditem. Tenho sonhos, planos, projetos, desejos, vontades. Tudo isso dependeu (e até hoje depende) de minhas decisões. Eu tenho, por exemplo, o sonho de viajar para fora do país, para isso, planejei que devo aprender inglês. Me matriculei num curso enquanto ainda morava em Recife, mas vir a Maceió realizar um outro sonho me fez, por hora, desistir deste. Sentir saudades dos meus pais e amigos não foi uma decisão minha, mas foi uma consequência que eu conhecia muito bem, então, não tenho do que reclamar... Ainda tenho o mesmo sonho, o mesmo plano, mas foi um pouco adiado e isso não faz de mim uma abridora-de-mãos-de-sonhos, creio eu que isso me torna realista. Adiar um sonho (ou seja lá o que for) por um tempo para que você possa se dedicar a um outro sonho (ou seja lá o que for) não é feio, feio é tentar o tudo e não fazer nada. 

  • Pausa para trechos de música 2:

Errado é aquele que fala correto e não vive o que diz.

Pois bem, momento inspiração acabou, não sei se ajudei, se desabafei ou se só juntei um monte de palavras, mas, se de alguma forma isso aqui puder ajudar ( e, sei lá, espero que ajude '-'), eu fico feliz.


Abreijos e até o pŕoximo insight

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Bor... boletinha.

Só por ter borboletas no estômago já penso que tenho asas...


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Player S2

Era um dia normal, como qualquer outro...



Não, não era tão normal assim. Eu estava adoentada, sentindo febre em vez de fome, no auge da tpm, mas ali, brigando com quem me cuidava e não saia do "lado" da cama. Já era tarde da noite de um sábado de insônia, quase que a madrugada de um domingo, mas ele estava lá. Foi um bom tempo de um bom papo e alguns "eu te amos" nas entrelinhas de muitas conversas até o "aceita ser meu player 2?". Não foi um tempo demorado, foi um tempo de aprendizado.

Conheci alguém que, aos poucos, upou do coleguismo a amizade verdadeira. Este mesmo alguém conseguia me prender a conversas bobas e a conselhos de verdade. Um alguém que se transformou em confidente e leal e que, aos poucos (muitos, trancos e barrancos...) se tornou o amor da minha vida. É, jeitinho atípico de se conhecer alguém, não acha?

O "somos apenas bons amigos" não colou dessa vez, né? O sexto sentido de duas mães estava mais que apurado ao perceber sorrisos bobos em conversas tão longas. Mas foi bem assim, num estar junto sem estar que esta história foi crescendo. Mais que sorte no jogo, aqui também se tem sorte no amor! (owwwwn! _)


Feliz 2 meses de namoro! 


E para não esquecer, aquela célebre frase dos dias que antecederam o nosso sim: "Se formos levar em consideração nossas posições, estaremos um de frente pro outro". Desde então, só durmo de costas para a parede...

Abreijos! 

terça-feira, 8 de julho de 2014

A Escolha (R. Carmo)



Mais do que destino. Mais do que coincidência. Uma escolha. E começaram, assim, como todo amor que se quer ser, começaram por escolher. A primeira escolha foi encontrar, sair de trás da tela do computador para viver uma história que trocasse de telas. É que amar pode ser evoluir de telas, mudar as telas que se ocupa. Mas da tela do computador, onde tudo começou, para a tela de um porta-retrato digital com a foto que algum melhor amigo tirou, percorreram alguns anos, até que a história deles pudesse ir para a tela da TV, a tela do cinema ou, menos pretensiosamente, a tela que a mente projeta ao se lembrar dos momentos fáceis ou difíceis, mas se lembrar de uma história que deu certo. Histórias que deram certo. Foi por gostarem de uma banda não tão conhecida que eles se tornaram conhecidos e puderam ser trilha de um grupo cada vez mais seleto, o “Grupo da História de Amor que deu Certo”. Só que foram além de um gosto musical parecido, da paixão pela mesma área profissional, da história clichê de procurar um espelho, vivida por qualquer um. Eles escolheram ter mais do que gostos, eles escolheram ter um ao outro em comum. Como caminho a amizade e, no peito, marcando os anos passados, um relógio, para cada um saber que nunca mais no tempo estaria sozinho, pois, quando se tem um amor-amigo, a verdade é que posso brigar com o amor enquanto no amigo me refugio. E se refugiaram e se escolheram, a cada dia, a cada tempo, a cada novo passo rumo ao recomeço. Pois seriam, e são, o que a vontade de ter sido deixou de trazer a cada amor que ouviu “não”. Menos do que ter a uma década que já se contava, de cada ano a ser, o amor a vir é que importava . Se a Esperança, finalmente, pedisse o Tempo em casamento, eles seriam o “sim”. Se a Amizade, discretamente, se casasse com o Amor, eles seriam a aliança. Se a Felicidade, aleatoriamente, jogasse algo para levar sonho a um grupo de Tristezas, eles seriam o buquê. Se a Dúvida, corajosamente, deixasse o Medo e se unisse à Certeza, eles seriam o filho. A história deles é mais do que, na tela, a história de um filme que continua ou a da felicidade que convinha, é a história que você queria que fosse a tua, a história que eu queria que fosse a minha. Mais do que fotos, um evento, para viver um local e planos de um herdeiro, eles tinham amor e amizade – o mais raro, o mais caro, o que fazia ser verdadeiro. O que os unia era a coragem de tentar, e, se você tem a coragem como escolha, não há amor que não se colha. A vida os fez chegar um ao outro, mas foram eles que escolherem permanecer. Em um tempo de pular de caso em caso, eles se disseram “eu caso”É que em um mundo onde amar se tornou casual, eles escolheram ser um casal. Mais do que sorte. Mais do que um acaso à toa. Uma escolha.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Sim, eu sei...

Ah, e essa mania de sumir daqui hein? Confesso, desta vez não foi só a falta de criatividade ou tempo, a preguiça também tomava conta de mim, me deixando coisada, mas, enfim, voltei! E espero que agora seja "de vez"!

Faz um tempão que não venho e as "categorias" andaram meio que as moscas durante toooodo esse tempo, então pra tirar as teias de aranha começo logo com uma trilha sonora daquelas!!!

Um pouco de coisa velha numa mistura meio nova. Catedral, embora dazantiga, é do tipo "ouço mesmo e ouço sempre" (a voz do Kim a gente meio que releva na hora =X), e nesse momento tão inLve (tão tudo, tão meu...) quero dedicar essa musiquinha pro meu pai, pra minha mãe, pra Xuxa e pra Sasha! Não pera... '-'

É pra alguém muito especial, meu amor, Matheus (Owwwwnt! *-*)!
Nessa hora vocês cochicham: Hmm, tá namorando! Tá namorando! =X

Um cover porque a voz dela é mais bonita que a voz do Kim =P




Faz tempo que você chegou e delicadamente ficou.
Para sempre ganhou o que eu nem tinha, porque me deu tudo o que eu sou.
Eu te amo!
(G. Chalita)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Culpa do Fim da Novela

Não, eu não assisti ao final da novela (cujo nome eu não sei!), pois não tenho televisão em casa. Aliás, ainda que eu tivesse uma ele-cê-dê-ciquenta-e-duas-polegadas eu me recusaria a ver tal coisa, mas enfim...

Soube que uma novela da rede esgoto globo de televisão terminou ontem. Na verdade, acho que todo mundo soube, afinal, ela foi mais narrada que clássico dos clássicos (para quem não sabe: jogo do Sport - o melhor do Recife x Naútico - o time que meu pai torce) no facebook. Ao logar hoje vi uma frase bem interessante e um tanto generalista (mas essa parte eu deixo pra lá, juro),

"E as mulheres falam quando nós, homens, comentamos de futebol no facebook. O que dizer da novela, então? (Risos) Pelo menos comentamos algo real."

Pior mesmo foi um dos comentários...

"Não é real, mas é uma representação da realidade (carinha mostrando a língua)"

Na hora que eu li me veio à cabeça: Tá louca, fia? Representação da realidade de quem? Porque eu continuo suando bastante pra ganhar meu dinheiro, ainda não descobri que fui adotada e que meus pais são megaricos que me abandonaram e querem ser perdoados por mim por meio de bajulação. Ainda vivo num lugar onde o bem é bem e o mal é mal e o único vilão legal pra mim é o Coringa, que nem é de verdade!

Não, pera... O Coringa é real. '-'

Não venho aqui levantar bandeira feminista (odeio pêlos) contra o machismo (grrrr) e blá, blá, blá, só vim mesmo desgeneralizar (crio quantas palavras eu quiser nessa vida! u.u) esse babaquice de que menino gosta de futebol, menina de novela (representação da realidade... Faz-me rir!) e fim. Não sei se vocês, mas esses rótulos não só me assustam... Me afligem!


Sabe, desde pequena meu organismo não gosta de carne, vai lá entender o motivo! Cresci ouvindo que eu era fresca, que eu não comia porque não queria e foi me dado um rótulo: vegetariana.

Na adolescência, por volta dos 13 anos, decidi ser gente de verdade e estudar "dicunforça". Minhas notas eram boas, conseguia entender o assunto e resolver as questões. Ganhei mais um rótulo: nerd.

Perto de concluir o ensino médio voltei a sentir fortes dores na cabeça e nos olhos, voltei ao ofalmologista, já sabendo do resultado, teria de usar óculos (coisa que eu não tinha feito desde os oito anos de idade, na primeira consulta). Adivinha... Mais um rótulo: quatro olhos. 

Sabe porque eu disse que os tais dos rótulos me assustam? Eu tive traumas com isso. Aos oito anos eu me recusei a usar óculos, além de girafa e magricela eu também seria a quatro olhos da turma. Não pude evitar usar aparelho de dente, nasceu a boca de lata. Não que hoje eu me importe com tudo isso, mas eu já me importei e acredito que ainda tem gente que, por falta de maturidade, se importa também.

Cresci, amadureci, minha mente, perdi a paciência para a televisão e decidi não me importar mais com os rótulos. Fui chamada de roqueira (nada contra) porque pintei o cabelo de roxo, de otaku (nada contra) por mandar fazer um desenho de One Piece num all star e louca por sair da casa dos meus pais e morar sozinha em outro estado que mal conheço. Rótulos ainda me serão dados e a você, que me lê, também. Faz uma coisa: Liga não! A vida, além de ser uma só, é curta pra caramba pra você ligar pro que dizem a teu respeito. 

Bendito fim de novela, hein?

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Caso à parte '-'

Não, eu não abandonei o blog, mas andam faltando coisas preciosas para meu retorno "de vez": tempo e inspiração. 

Bem, na verdade, tempo eu nunca tive muito (né?), mas inspiração é algo necessário, não dá para aparecer aqui de mãos e mente vazias...

Desconsiderem o último aviso, ultimamente, eu só ando com a mente em Mecânica Estatística (sim, estamos em janeiro e eu ainda tenho provas a fazer), mesmo assim decidi aparecer, estava agitadinha de saudades daqui. Juro.

Pois bem, mais de dois meses depois, volto com um sorriso no rosto, paz no coração e uma saudade grande até demais. Saudades da casa de mainha (estou tentando me adaptar a não dizer "minha" casa rs), das minhas notas altas (oh wait!) e dos meus garçons... Ahh meus garçons! *-*

(Fico boba sempre que leio os textos do "idas e vindas", não liguem)

Estava lavando umas roupas quando comecei a imaginar este post (adeus unhas lindas! '---' ). Lembrei que em 2013 eu não fiz minha retrô (e acho que só minha mesmo, ninguém lê kkkkkk), mas também lembrei que eu deixei de fazer algumas outras coisas que considero importantes, mas que não pude me permitir fazer...

Em 2013, como alguns já sabem (tipo, os malucos que leem, né?), iniciei o mestrado em Física da Matéria Condensada (ui!), um sonho que consegui realizar aos trancos, barrancos, torcida, apoio e muito trabalho e dedicação por parte de pessoas que me ajudaram direta e indiretamente. Graças a esse mesmo mestrado eu consegui passar muitas datas importantes (a começar do meu aniversário '-.-) longe das pessoas que sempre estiveram comigo: Aniversários, páscoa, dia dos namorados, dia do professor, dia de finados (masoque?) e tudo quanto é dia que o povo usa pra descansar, eu passei estudando...

Confesso que em algumas dessas datas eu me vi sozinha, mas eu tenho amigos e quem tem amigos tem um mói de coisas, ou seja, cerveja! tudo certo, nunca estive só!

Mas, além dessas ausências, senti uma que deixou meu coração na mão. Em 2013 eu não pude embrulhar dezenas de presentes, nem usar meu gorro vermelho com estrelas prateadas (sim, o meu chama atenção '-'), nem ver aqueles lindos sorrisos, nem receber aqueles abraços misturados com lições de vida... Não pude visitar o GAC. Me doía o coração o fato de querer e não poder. Sei que eles nos entendem, que outras pessoas estiveram lá em nosso lugar, mas quando eu olhava para a lista dos amigos, só faltava o dinheiro mesmo pra mandar todo mundo pra Pernambuco! 

Menos para o Ilberto, meu gênio caso à parte, passagens aéreas internacionais são caras. Risos. Lágrimas.

No ano passado eu fiz alguns novos amigos, fiz novas loucuras e aprendi a cozinhar melhor (aliás, menos pior! Nada se compara a comida da mamuska. Lágrimas). No ano passado eu perdi amiguinhos lá do GAC, eu precisei desistir de algumas coisas, eu não pude viajar. Em 2013 eu perdi, mas eu também ganhei, sabe? No total, o saldo ainda ficou positivo. Não que os novos amigos entraram no lugar daqueles que se foram, mas porque aqueles que se tornaram anjinhos me deixaram uma lição de vida que em mil anos eu não teria como dar a ninguém. As novas loucuras se uniram as velhas, guardadas em fotografias ou, simplesmente, na mente, e de tudo aquilo que precisei desistir, coisas boas vieram no lugar. Minha aptidão na cozinha também não supera o fato de eu não ter comido em um restaurante durante uma viagem, né? Mas está valendo a pena, aqui, além de estudante eu sou a adulta responsável (tá lendo, mainha? '-') que vence a preguiça e varre a casa todo santo dia e também a criança que não larga seus animes, mangás, livros, e por ai vai...

Se eu sinto saudades? Vontade de sair correndo e voltar pro útero da minha mãe? Ahh, tive. Às vezes, confesso, ainda tenho. Mas só de lembrar que eu estou realizando um sonho que não é só meu toda essa coisa ruim vai embora e dá lugar a esperança que ainda habita por aqui. 

Mas, enfim, o texto já não tem pra onde correr, como sempre, ficou sem sentido (lol), mas foi aquilo que deu para escrever nessa madrugada pós-cansaço / pré-prova. Ufa! O fim! 

Obrigada pela leitura (só faltou um "querido diário" no início para ser bem fresco, né?) e paciência de chegar até aqui. Muitos abreijos! Aguardem, 2014 ainda nos prepara muitas boas surpresas...

... Eu já ganhei a edição de colecionadores do best seller "As crônicas de gelo e fogo" (do original, em inglês, A song of fire and ice) do George R. R. Martin (quem sabe o quanto eu sou fã de fantasias, ainda mais épica, sabe que eu pirei!)!!! õ/