Era uma vez...
Hmmm... Tempos que não apareço por aqui né? Chego logo com um incrível desejo de falar aos que amam... Bem... Porque não dizer para os que não amam também... Quem sabe esse texto possa fazer alguém (sei lá quem) refletir?!
Tá... Sem enrolação... Vou continuar com o meu "era uma vez"...
Numa ilha moravam todos os sentimentos...
Entre eles, a alegria, a tristeza, a sabedoria, o amor...
Um belo dia, foi avisado aos moradores e frequentadores da ilha que o nivel do mar estava subindo rapidamente, isso resultaria em um "afundamento" da tão linda ilha...
Todos os sentimentos se apressaram, pegaram seus barcos e partiram...
Aliás... Nem todos... Eis que o amor continuou na ilha... Ele queria se despedir dela antes que ela afundasse.
Mas sabe... O amor é meio bobo né? Então... Ele ficou por tanto tempo observando a ilha, que esqueceu de pegar um barco para fugir, chegou o momento em que a ilha estava sumindo, e junto com ela... O amor...
Nesse momento tão... Tão... Sei lá como explicar... Num momento tão "coitado" do amor, eis que surge um enorme barco...
Digo mais... Enorme, lindo... Não era "um" barco... Era "o" barco!
Este barco que apareceu bem na horinha que o amor estava se afogando, era o barco da senhora Riqueza...
O amor, já em estado de desespero pede:
- Riqueza, leve-me com você!
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco, não há lugar para você.
Logo depois da Riqueza (que não deu carona ¬¬), passa a dona Vaidade...
- Vaidade, por favor me ajude!
- Não posso ajudá-lo Amor. Você está todo molhado e poderia estragar todo o meu barco.
É... Pelo visto... Não era o dia do amor... Ahhh... Mas depois dos pedidos negados, surge mais um barco em fuga... Era a Tristeza...
- Tristeza, deixe-me ir com você!
- Ahh amor... Estou tão triste que prefiro ir sozinha mesmo.
A Alegria passou logo depois, mas esta estava com tanta pressa, que nem viu o amor chamar...
A essa altura, o amor já estava desistindo... E o mundo... Bem... O mundo teria que sobreviver sem o amor...
É né... Ficar longe da net só para dizer que o amor iria morrer afogado não era bem a minha ideia...
Pois bem... Depois de tantos pedidos, já na eminência da desistência (redundância não?), surge um velhinho...
- Venha Amor! Eu levo você!
Rapidamente, o Amor subiu no barquinho, era simples e até desconhecido, mas ele subiu e foi salvo...
Depois de ser salvo, o amor encontra a sabedoria e pergunta:
- Quem era aquele velhinho tão bondoso que me salvou?
- Era o Tempo - respondeu a Sabedoria.
- O Tempo? Mas porque o Tempo?
- Porque só o tempo é capaz de entender um grande amor...
*-*
É... Nada de fim do amor... Pelo contrário... Vida longa ao amor...
E para compartilhar desse momento tão "cuti-cuti", deixo esse link... Apreciem, devorem, vivam...
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela
Eu quero o mar e o sertão
Ahhh... Eu quero amor...
